Mark David Chapman, o homem que assassinou John Lennon na noite de 8 de dezembro de 1980, em Nova York, continua atrás das grades, na penitenciária de segurança máxima de Attica (norte do Estado).Chapman, de 45 anos, afirma ter abraçado a fé cristã na cadeia. E segundo as autoridades da prisão, o comportamento do assassino do mítico líder dos Beatles é "exemplar".
Chapman declarou em 1990 seu arrependimento pelo assassinato de Lennon, a quem atacou quando o músico voltava para seu apartamento no edifício Dakota (oeste de Manhattan), em frente ao Central Park.
Há alguns meses o assassino de Lennon voltou às primeiras páginas dos jornais, quando solicitou sua liberdade.
O pedido foi recusado no dia 3 de outubro pela comissão encarregada de decidir sobre sua eventual liberdade condicional.
A comissão que examinou o pedido de liberdade condicional concluiu que o assassino do Beatle permanece com o mesmo desejo de "fama" que motivou seu ato de "ódio e violência" contra Lennon.
Há pouco tempo, em uma entrevista concedida a um jornalista britânico, e divulgada pela imprensa de Nova York, Chapman disse que estava seguro de que John Lennon o perdoaria e desejaria sua libertação.
Porém, a viúva de Lennon, Yoko Onno, os amigos e admiradores do cantor expressaram alegria depois da decisão de que Chapman continuaria preso, e esperam que o criminoso cumpra a pena de prisão perpétua a qual foi condenado.
AFP
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