O cantor Joey Ramone, líder de umas bandas ícones da explosão do punk rock, ao lado de The Clash e Sex Pistols, morreu neste domingo. Ele estava com 49 anos.

Joey, o líder com jaqueta de couro, óculos escuros e jeans rasgados, foi hospitalizado em março deste ano com linfoma. Sua morte foi confirmada hoje por Arturo Vega, diretor artístico dos Ramones.

Joey Ramone nasceu Jeffrey Hyman, em 19 de maio de 1951. Sua carreira começou no começo da era do galm-rock, em 1970, quando tocou em diversas bandas nova-iorquinas - ocasionalmente sob o nome de Jeff Starship.

Mas sua colaboração com Dee Dee, Johnny e Tommy Ramone era alguma coisa especial. Eles se tornaram atrações fixas em clubes famosos como o CBGBs e Max's Kansas City, ao lado de Patti Smith e Richard Hell.

Os Ramones - seus quatro membros adotaram o sobrenome comum após a formação da banda em 1974 - vieram do bairro do Queens, em Nova York. Era uma colcha de retalhos de jovens com habilidades musicais limitadas. Joey se tornou vocalista porque não conseguia acompanhar como baterista os riffs dos companheiros.

A influência de seu rock de garagem, no estilo "faça-você-mesmo", ainda pode ser percebida em bandas como Green Day e Offspring. Os Ramones gastaram dois dias e US$ 6 mil para gravar seu álbum de estréia, em 1976. Os maiores sucessos da banda refletem a adolescência dos quatro em Nova York:Beat on the Brat, I Wanna Be Sedated, Now I Wanna Sniff Some Glue, Teenage Lobotomy, Sheena Is a Punk Rocker.

Os Ramones se separaram em 1996 após a turnê do último disco de estúdio, Adiós Amigo. A turnê de despedida rendeu um álbum ao vivo We're Outta Here!, lançado em 1997.

Após a separação da banda, Joey Ramone manteve um estilo discreto, com poucas apresentações ao vivo e trabalhando em um disco solo que nunca foi lançado.

AP

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