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Pouco antes de começar o show das 5h da Tenda Drum'n'bass, um número incomum de pessoas cercava o local, como um formigueiro recém inaugurado para quem via a coisa de cima do morro. A cada diminuida de potência de Andy C, DJ inglês que bombardeava o público por duas horas, gritos eram ouvidos. Para a infelicidade gringa, não era um elogio e sim uma euforia de que a próxima atração estava chegando: o brasileiro DJ Marky.
Já faz um bom tempo que Marky ganhava a vida como office boy e com o dinheiro que conseguia ia até lojas comprar discos importados. Agora ele, que lançou recentemente um CD pela gravadora Trama, é uma estrela internacional da música feita pos DJs. O púbico presente no Skol Beats reconheceu isso e lotou a tenda em que se apresentava.
Marky começou sua apresentação com peso e estilo - ao contrário de outros, usa linhas rítmicas complicadas e acentua o "costurar" dançante com timbres industriais. O público respondeu com entusiasmo. Com sua conhecida performance no palco, Marky pôde gritar seu nome várias vezes e ouvir a platéia repetí-lo.
Outra boa surpresa, só que na tenda techno, foi Mau Mau. Arriscou sumir por um bom tempo com a base rítimica e deixar um timbre sintetizado, com delay, criar um clima otismista. Até para os que normalmente torcem o nariz para as criações de Mau Mau a coisa foi uma surpresa.
As demais estrelas da noite, Ray Keith, Bryan Gee, Joe Clausell e Richie Hawtin, cumpriram o serviço bem, contagiando o público, que foi ao Skol Beats justamente para isso: ser seduzido pela música.
Ricardo Ivanov / Redação Terra
(colaborou Alexandre Tahira)
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