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Chivas Festival continua apostando no jazz tradicional

Cantora Carmem Lundy cativou a platéia da primeira noite do festival (Foto: Alexandre Tahira / Terra)

Quinta, 07 de junho de 2001, 01h07

Veja também imagens da primeira noite do festival:
  • Archie Shepp Quartet
  • Carmem Lundy Quartet

    O Chivas Jazz Festival continua colocando suas notas no jazz tradicional, diferenciando-se do Free Jazz, que há muito flerta com tudo.

    O quarteto do saxofonista Archie Sheep - de chapéu panamá, terno bege e pinta de lenda do gênero - abriu a primeira noite paulistana do evento, que este ano acontece também no Rio de Janeiro, simultaneamente. Na mesma noite, a cativante cantora Carmem Lundy fechou com um toque mais quente e latino.

    Foi uma apresentação para os apaixonados pelo chamado free jazz (não, não é uma referência ao festival concorrente, e sim ao jazz mais dissonante e caótico), embora a noite de Sheep tenha sido de muito blues. Cantou como os bons e viscerais vocalistas do old blues e se disse honrado de tocar em solo brasileiro: "É minha primeira vez no Brasil. Mas li muito a respeito da história do país, principalmente sobre a tradicional história musical brasileira", pontuou em uma das pausas de suas músicas.

    Voz virtuosística

    "Nós somos as vítimas", começou um blues, com sua característica abordagem política, já que é considerado um estudioso da cultura afro-americana. Professor e autor de textos para teatro, Shepp chegou a parar o show para uma performance de seu baterista. "Houve um tempo em que os negros não tinham saxofones para se expressar. Então fazíamos assim", explicou, enquanto o baterista, de pé, batia com suas mãos no corpo e entoava uma típica canção de escravo negro.

    Foi uma chance do público jazzísta apreciar a fase mais blues do saxofonista, que atualmente revisita suas raízes e enfrenta críticas de que sua contribuição para o jazz ficou para trás na década de 70. Os que não se incomodarem com a história, podem achar seu toque atual no CD St. Louis Blues, lançado este ano.

    O tempero mais caliente da noite ficou com a cantora Carmem Lundy. É inevitável pensar em cantoras de jazz sem se lembrar dos marcos do gênero: Sarah Vaughan e Billie Holiday. O jazz mudou, e perdeu um pouco de seu charme natural devido ao cenário musical atual. O gênero acabou se transformando em um segmento cool - e a partir deset ponto, Carmem se encaixa perfeitamente no quadro.

    Canta como se executasse suas notas em uma saxofone alto. Realmente é um belo tom de voz, abrangente, preciso e sensível. Com o pianista Onaje Gumbs, seu irmão Curtis Lundy e o baterista Victor Lemos, Carmem levantou o público, que saiu um pouco embotado do show de Shepp. No currículo de Carmem estão indicações de Pat Metheny e o papel de Billie holiday em uma peça Off- Broadway.

    Chivas Jazz Festival AO VIVO nesta quinta

    A partir desta quinta, às 21h, diretamente do Directv Music Hall, assista a trechos exclusivos dos shows pelo Showlivre - além dos melhores momentos do festival e fotos.

    Ricardo Ivanov / Redação Terra

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