Marina Colasanti exalta a alegria dos textos de Jorge Amado
Segunda, 06 de agosto de 2001, 21h39
A escritora, jornalista e artista plástica Marina Colasanti foi uma das pessoas que lamentou a morte do escritor Jorge Amado na noite desta segunda-feira. “Ao contrário do que todo mundo diz ao comentar a morte do Jorge, eu acredito que ele tenha ido numa boa hora. Ele era uma pessoa muito alegre, muito iluminada pela vida, e a forma com que ele vinha vivendo não era justa com tudo o que ele sempre foi. Estava muito mal, sem poder receber visitas, triste, muito triste”, comentou.Marina, cujos livros sempre exaltaram o amor e o romantismo, lembrou da incrível energia do escritor e de como ele mostrava isso em suas obras. “Ele era um homem muito apegado às coisas boas da vida, aos prazeres, e isso ele fez com todo o vigor que lhe era próprio. Uma pessoa encantadora”, completou. A literatura brasileira perde um de seus mestres, mas sua obra já fazia parte da cultura brasileira, de acordo com a escritora. “Ao Brasil, ficou o patrimônio de Jorge Amado, e espero que todo o cabedal cultura que ele deixou fique como exemplo para as novas gerações de escritores que vem surgindo”, concluiu Marina. Veja também:
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Redação Terra
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