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DJ nega boicote e prevê "noites de prazer" no Free Jazz


Sábado, 20 de outubro de 2001, 10h38

O DJ brasileiro Felipe Venâncio é o responsável pela programação de música eletrônica do Free Jazz Festival, que acontece no final deste mês no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Caberá a Venâncio, importante DJ da cena house brasileira, ser o intermediador entre a discoteca britânica Cream e a organização do festival. Ele é também o consultor do Free Jazz para os eventos eletrônicos -- as atrações deste ano carregam o viés house/pop.

Ele inspecionou ainda a montagem do cenário do palco do Free Jazz, coordenando o relacionamento entre o clube inglês e os locais onde o evento será sediado -- Museu de Arte Moderna, no Rio, e Jockey Clube, em São Paulo.

"A idéia é transportar as pessoas, como se tivessem entrado num avião para ir ao Cream em Liverpool", disse Venâncio à Reuters, referindo-se ao "pacote" de artistas ligados ao clube britânico que se apresentarão no Brasil.

SEM BOICOTE

A decisão de dar preferência aos artistas do Cream provocou controvérsia no cenário nacional.

Em artigo publicado por um jornal paulista, o DJ Camilo Rocha (da linha tecno) chegou a cogitar um boicote contra os artistas brasileiros, que terão menos espaço no festival, segundo Camilo, "justamente no ano em que a cultura eletrônica chegou ao auge no país".

Venâncio negou o boicote. "Tentei agradar todas as vertentes da música eletrônica, mas a tenda Cream será o universo do Cream, um dos melhores clubes do mundo e referência da cultura clubber", afirmou o DJ.

"O Free Jazz traz atrações internacionais e os brasileiros podem ser vistos (pelo público) o ano inteiro. Não é sempre que tantas atrações do exterior vêm ao país para um único festival".

Para Venâncio, uma pista de house sem DJs norte-americanos é como ter uma "escola de samba sem brasileiros no exterior". Ele lembrou que o Free Jazz não é um festival exclusivamente de música eletrônica, e que, por isso, a quantidade de DJs é limitada.

"Não dá para fazer um DJ de fora ficar 12 horas num avião para chegar aqui e tocar somente uma hora", afirmou Venâncio, ressaltando que as atrações nacionais do festival -- Mau Mau, Patife e ele próprio -- serão os anfitriões dos "gringos", ou seja, serão os primeiros a se apresentar em cada noite.

Entre os grupos internacionais, Venâncio contou que alguns deles estão vindo ao Brasil antes mesmo de sair em turnê por países onde a cultura eletrônica já é tradicional. "Os Staton Warriors, por exemplo, nunca foram a Paris e estarão aqui".

Os ingressos para o palco Cream, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, estão esgotados. O principal nome é Fatboy Slim.

"Serão noites de prazer no espírito do estilo house. A intenção é deixar as pessoas felizes e tirar o ranço entre os fãs dos diferentes ramos da música eletrônica.", concluiu Venâncio.

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Reuters

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