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Free Jazz: Palco Cream traz tendências da música eletrônica


Terça, 23 de outubro de 2001, 19h55

Os shows de música eletrônica do Free Jazz Festival apresentarão as principais tendências mundiais do estilo. Os artistas fazem parte do pacote da discoteca britânica Cream, uma das mais famosas do planeta, trazendo ao Rio de Janeiro e a São Paulo o que de há mais inovador no viés pop/house.

Surpresas - Na primeira noite, o DJ Yousef deverá mostrar seu house leve, de composições próprias inspiradas nos seus primeiros ídolos, Carl Cox e o grupo Prodigy. O artista tem contrato fixo com os clubes Ministry of Sound, Renaissance e Cream, e ganhou fama em 1999 ao vencer um concurso de talentos promovido pela revista alemã de música Muzik.

Hernan Cattaneo é o representante argentino do mundo eletrônico dominado por norte-americanos e britânicos. Seu estilo musical é house com tendência progressiva, ou seja, batidas mais compassadas e repetidas com ênfase nos graves e subgraves. Seu padrinho é Paul Oakenfold, um dos DJs e produtores mais conhecidos do mundo.

Em seguida é a vez do trance, ramo eletrônico mais popular da atualidade, dominar o palco Cream. O holandês Sander Kleinenberg começou a produzir música em 1993 e desde então vem sendo procurado para se apresentar ou para compor com outros artistas. O público brasileiro deve esperar que ele toque a música My Lexicon, um de seus maiores sucessos.

O fechamento da noite fica por conta do DJ e produtor alemão Timo Maas. Ele toca as músicas que produz há mais de dez anos, sendo um dos DJs mais requisitados. Já fez remixagens de músicas para o grupo Placebo e para Madonna. Maas deverá coroar a noite trance/pop do Free Jazz e mostrar composições de seus dois discos lançados em mercado: Music for the masses e Connected.

No segundo dia o público vai curtir Lottie, ou Charlotte Horne, uma das exceções no vaidoso e competitivo "mondo DJ", dominado sobretudo por homens. Ela produz e toca as próprias músicas, que estão nos discos Lottie - 7 Live Series e Snapshots (gravadora Duty Free Recordings). Consagrada na Inglaterra, já tocou em festivais e raves ao redor do mundo. Sua linha é de house funkeado, com toque feminino.

Depois vem Ray Roc com a dura responsabilidade de substituir Todd Terry, "rei" do house, na programação do palco Cream. Como Terry desistiu de vir ao festival após os ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, Roc terá a tarefa de elevar a platéia, com sua música com forte influência latina, de hip-hop, blues e disco.

Logo depois toma conta das picapes o X-press 2, trio londrino de house. A novidade aqui é o equipamento: Ashley, Rocky e Diesel - integrantes do X-press 2 - usam três mixers e três toca-discos em seus sets (apresentações). Isso dá imensas possibilidades de misturas de sons - um DJ "regular" usa dois toca-discos e um mixer apenas.

Oriundo da periferia de Londres, o grupo já gravou com David Byrne (Talking Heads), e a faixa Muzikism fez muito sucesso na Winter Music Conference, em Miami, o congresso mundial de dance music. É um show que promete detonar em diversão.

Por último, os sobreviventes de dois dias de agitação voltam a desfrutar das batidas de Scanty, um dos apelidos de Richard Marshall, conhecido DJ e produtor de big beat, ritmo com batidas quebradas, diferente do 4x4 tecno ou tech-house.

O Stanton Warriors traz ao Brasil sua mistura de batidas quebradas, baixos marcantes e vocais, feita pela dupla Dominic D e Marc Yardley, inovando a música negra.

Os dois se conheceram em festas e têm influências de grupos como Massive Attack e Reprazent. A dupla lançou recentemente seu primeiro disco, Stanton Sessions (gravadora XL Records), e só agora começa a expandir sua criação para o mundo.

Em seguida vem o DJ e produtor britânico Jon Carter, da turma do Chemical Brothers, conhecido pela força dançante de sua música. No ano passado, apresentou-se no polêmico carnaval eletrônico da Bahia, a convite da cantora Daniela Mercury. É um dos criadores do gênero big beat e já fez remixagens para U2 e Prodigy.

Gigantes - O mais esperado é o Fatboy Slim, pseudônimo pop de Quentin Cook. Ele se iniciou no mundo da música nos anos 1980, passou pelo auge das raves na Grã-Bretanha, mixou e remixou e ficou milionário. Suas apresentações, sempre enérgicas, e seus shows conferem ao DJ e produtor o status de um astro do rock atrás das picapes. É de longe a âncora do Free Jazz.

O segundo mais cotado é Roni Size, uma "jam" de funk com drum'n'bass, soul, jazz, rap, hip-hop, pop e rock. É música negra dançante e criativa. Size, que começou a produzir em 1992, já ganhou o prêmio Mercury Music, parente britânico do Grammy, com o disco New Forms, que vendeu 600 mil cópias. Ele vem na companhia do DJ Krust (que também percorre carreira solo e esteve no Brasil recentemente).

O Aphex Twin é o melhor exemplo da popularização da música experimental, barulhenta, perturbadora e imprevisível. Richard D.James começou a trabalhar com música nos anos 1980 e durante muito tempo foi considerado um estranho, já que suas faixas vão além do ritmo dançante e com frequência caem no "viajante". As capas de seus discos e seus vídeos são obras de Chris Cunnigham, que apresentaria imagens no Free Jazz, mas também desistiu de vir ao Brasil após os ataques aos EUA.

Brasileiros - A abertura de cada noite ficará a cargo de um DJ brasileiro. Mau Mau, cujo nome verdadeiro é Maurício Bischain, começou a tocar em 1987. É um dos precursores da música eletrônica no Brasil. Participou do extinto clube Hell's, em São Paulo, referência da cultura clubber na cidade. Faz parte do grupo M4J, que produz música eletrônica sofisticada com sotaque brasileiro. Seu estilo varia entre o house e o tech-house.

Felipe Venâncio, consultor da parte eletrônica do festival, já se apresentou em Ibiza, lugar de referência do estilo house, e fez remixagens de músicas de Marina Lima, Claudio Zoli, Bebel Gilberto e Paula Lima. Faz parte do circuito fashion brasileiro e é muito requisitado para tocar em desfiles de moda.

O DJ Patife é a estrela crescente do drum'n'bass brasileiro e acaba de lançar um novo disco, Groove Steps, que inclui sua música favorita, Sambassim. O DJ e produtor faz tanto sucesso no país quanto na Inglaterra e deve ser o show predileto do público.

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Reuters

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