O Museu de Arte Moderna de Nova York, dando início às obras de modernização de sua sede na Rua 53 Oeste, está fechando as portas na terça-feira, antes de mudar-se para as instalações temporárias do outro lado do rio East, no bairro Queens. O museu, que abriga um dos mais importantes acervos de arte moderna e contemporânea - conhecido como Moma pelos amantes da arte - vai começar a operar a partir de 29 de junho por três anos no Moma QNS, em uma antiga fábrica de grampeadores, a Swingline.
O Moma reformado de Manhattan deverá reabrir em 2005, com mais de 11 mil metros quadrados de espaço de galeria, quase 50 por cento maior do que o atual, e cerca de 23 mil metros quadrados adicionais de espaço total.
O projeto inclui a reforma das instalações da cidade de Long Island, Queens, a cerca de quinze minutos de metrô do museu de Manhattan.
É a primeira grande mudança do museu desde que mudou-se de seu espaço original, uma casa que datava de 1929, na esquina da Quinta Avenida com a Rua 53 Oeste.
O Moma QNS continuará fazendo parte do museu depois da reabertura do prédio de Manhattan, que continuará a ser usado como escritório e depósito durante as obras.
As exposições de abertura do Moma QNS incluem a "AUTObodies: speed, sport, transport" (algo como "Peças de automóveis: velocidade, esporte, transporte"), com uma coleção de carros do Moma, e "Tempo" (em latim no original), uma coleção de esculturas, pinturas e vídeos abordando o conceito de tempo.
Também entre as atrações, estará uma seleção de obras-primas da coleção de pinturas e esculturas, incluindo ícones familiares como "Noite Estrelada" (1889), de Vincent van Gogh, e "Les Demoiselles d'Avignon" (1907), de Pablo Picasso.
Reuters
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