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Editoras cristãs tomam conta do maior espaço da Bienal

Sexta, 16 de maio de 2003, 19h27

A maior área da XI Bienal Internacional do Livro está sendo ocupada pelas editoras cristãs. Há quatro anos o grupo vinha ocupando a segunda maior aglomeração de pavilhões. Desta vez, chegaram à pole-position com 1.244 metros quadrados preenchidos por 20 expositores que oferecem ao público cerca de 5 mil títulos.

Justamente por serem os maiores, tiveram prioridade para escolher o lugar onde gostariam de ficar no Riocentro e resolveram se instalar no Pavilhão Azul, que faz a ligação entre os outros dois pavilhões da feira.

O objetivo, segundo o secretário-executivo da Associação Brasileira de Editoras Cristãs (Abec), Jaime Ribeiro, era fazer, sim, as pessoas circularem entre os livros do grupo antes mesmo que observassem o detalhe de pertencerem a uma editora cristã. E fugir, dessa forma, do preconceito.

"Participamos da Bienal desde a fundação da associação de forma eventual. Quando resolvemos ocupar um espaço exclusivo, fechado, muitas pessoas nem entravam (no local)", contou Ribeiro. "Em 1991, mudamos a nossa estratégia. Agora, ficamos juntos, mas cada um faz o seu estande e a área é aberta. Muita gente vem conhecer nossos títulos".

Interesse maior
O aumento do espaço físico, de acordo com Ribeiro, é proporcional ao aumento do interesse do público pelos livros do setor. O faturamento do grupo no ano passado foi de 250 milhões de reais.

O pulo do gato, contou Ribeiro, aconteceu a partir de 1991, quando as 60 editoras que fazem parte da associação começaram a melhorar a qualidade de seus livros e, ao mesmo tempo, baixar seus preços. O incentivo para isso veio na forma de um prêmio, criado pela Abec naquele ano.

Ribeiro disse que ainda existe preconceito do público quando percebe se tratar de uma publicação de editora cristã. Mas isso, na sua opinião, deve-se ao desconhecimento do tipo de livro que é publicado pelo grupo.

"Temos livros infantis, romances, ficções e não apenas livros doutrinários e de teologia", informou.

Fora a Bíblia, best-seller absoluto (só no ano passado foram impressos 4 milhões de exemplares), livros de auto-ajuda são os mais vendidos e, dentre eles, o principal é o Mananciais no Deserto, lançado há 10 anos.

Na Bienal, o grupo está não apenas lançando títulos como uma nova editora: Diante do Trono Publicações, com sede em Belo Horizonte (MG).

Desde 1999, eles atuavam apenas na área de CDs e vídeos. Este ano, chegaram aos livros, com 12 títulos iniciais. Desses, Louvor e Adoração, de Ana Paula Valadão, já teve 10 mil exemplares vendidos para livrarias, segundo informou Wellington Buchacra, diretor administrativo e de marketing da editora que tem filiais no Rio, São Paulo e Brasília.

De todos os estandes do grupo, o que faz mais sucesso de público é o da editora Luz e Vida, que publica as histórias infantis da formiguinha Smilinguido.

O local foi literalmente tomado pelas crianças que começaram a chegar na Bienal com as visitações escolares iniciadas nesta sexta-feira.
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Reuters

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