Passeio educativo para as crianças, Museu Afro Brasil é espaço de memória da cultura negra
Para quem gosta de um passeio mais tranquilo aos fins de semana, vale a pena conhecer o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (MAB), no Parque Ibirapuera.
O acervo reúne mais de oito mil obras, incluindo pinturas, esculturas, fotografias, documentos e peças etnológicas de autores brasileiros e estrangeiros. Tudo isso em um espaço de cerca de 12 mil m².
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Uma viagem pelas raízes africanas
Com exposições temporárias e permanentes, o MAB apresenta heranças históricas de mulheres e homens negros que construíram a identidade nacional.
São diversas peças da cultura africana e afro-brasileira, abordando temas como religião, o trabalho, arte e escravidão. O objetivo da instituição é fazer uma imersão no imaginário da população negra, revivendo os antepassados que trouxeram essas influências para a sociedade brasileira.
As exposições de longa duração estão dividias em seis núcleos temáticos: África: Diversidade e Permanência, Trabalho e Escravidão, As Religiões Afro-Brasileiras, O Sagrado e o Profano, História e Memória e Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira.
O que tem para ver no museu?
África: Diversidade e Permanência
Este núcleo é dedicado à riqueza cultural e história dos povos africanos e exibe máscaras e estatuetas feitas em madeira, bronze marfim, além de vestimentas bordadas a fios de ouro, originárias de vários grupos culturais: Attie (Costa do Marfim), Bamileque (Camarões), Luba (Rep. Democrática do Congo), Tchokwe (Angola) e Iorubá (Nigéria).
Trabalho e Escravidão
A exposição reúne materiais históricos do período escravocrata, como máquinas de moer cana, fôrmas para fabrico do açúcar e ferramentas de carpinteiros e ferreiros. São equipamentos usados pelos africanos escravizados no campo do trabalho.
Religiões Afro-Brasileiras
Nesta seção, os cultos brasileiros são enaltecidos por meio de um panteão de santos, orixás e outras entidades cultuadas no Brasil.
O Sagrado e o Profano
O núcleo apresenta as festividades brasileiras tradicionais que remetem ao período colonial, como a Congada e o Maracatu. Não à toa, é considerado um espaço de sociabilidade dos africanos, que mantêm a identidade cultural.
História e Memória
O museu também possui uma área dedicada às personalidades negras que se destacaram e deixam a história do Brasil ainda mais rica. São fotografias e documentos que revelam a trajetória de Carolina Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo, entre outros.
Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira
Expõe obras de artistas negros, como Estevão Roberto da Silva, Rosana Paulino, Rubem Valentim e Mestre Didi. As obras vão desde o Barroco, o século XIX e a arte acadêmica, bem como a Arte Popular, a Arte Moderna e a Contemporânea.
Emanoel Araújo
O nome do museu é uma homenagem a Emanoel Araujo, artista plástico baiano, que era Diretor-Curador do MAB ate a data da sua morte, 7 de setembro de 2022.
Nasceu numa família de ourives, aprendeu marcenaria, linotipia e estudou composição gráfica na Imprensa Oficial de Santo Amaro da Purificação.
Participou de várias exposições nacionais e internacionais, somando cerca de 50 mostras individuais e mais de 150 coletivas. Também foi diretor do Museu de Arte da Bahia (1981-1983) e lecionou artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York (1988).
Tour virtual
O museu também conta com um acervo on-line, com acesso gratuito. os visitantes podem pesquisar sobre as obras, documentos, publicações, entre outros itens que constituem as exposições da instituição. Clique aqui e confira!
Como faço para visitar o Museu Afro?
O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. O espaço está localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, no Parque Ibirapuera. Acesso ao estacionamento pelo Portão 3 do Parque Ibirapuera. É necessário apresentar comprovante de vacinação contra a COVID-19.
Ingressos
- Inteira: R$ 15,
- Meia: R$ 7,50.
A meia-entrada é oferecida para estudantes em visitas autônomas; jovens de baixa renda, com idade de 15 a 29 anos, mediante apresentação do ID Jovem; pessoas com idade a partir de 60 anos e aposentados.
Quem tem direito à gratuidade?
Os grupos que podem visitar o museu de graça são:
- crianças de até 7 anos;
- excursões escolares e de instituições sociais;
- profissionais de educação da rede pública, pessoas com deficiência;
- policiais;
- guias turísticos;
- profissionais que trabalham em museus ou na Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo,
- profissionais filiados ao ICOM, mediante apresentação de carteirinha e visitantes com Passaporte de Museus.
Tire aqui suas dúvidas sobre o Museu Afro Brasil
- Onde fica ? Está localizado dentro do Parque Ibirapuera, Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega.
- Qual o horário de funcionamento? O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até às 18h).
- Quanto custam os ingressos? Aos sábados, a visita é gratuita. Nos outros dias, o ingresso custa R$15 (inteira) e R$7 (meia).
- Quem tem direito à gratuidade? Os grupos que não pagam ingressos são: crianças de até 7 anos; excursões escolares e de instituições sociais; profissionais de educação da rede pública, pessoas com deficiência; policiais; guias turísticos, etc.
- A biblioteca faz empréstimos de livros? Não. Apenas consulta local.
Dados do passeio:
- Passeio: Museu Afro Brasil
- Recomendado: Todas as idades
- Quando: Atração fixa
- Horários: das 10h às 17h, com permanência até 18h
- Preços: Adultos: R$ 15,00 Crianças: R$ 7,5- Meia: R$ 7,50 - Crianças até 7 anos não pagam.
- Locais:
- Onde: Museu Afro Brasil
- Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera - São Paulo - Como chegar
- Telefone: (11) 3320-8900
- Site: museuafrobrasil.org.br/
- Onde: Museu Afro Brasil
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