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Seriado "Os Trapalhões": porque o remake da Globo com Lucas Veloso, Mumuzinho, Gui Santana e Bruno Gissoni não deu certo?

14 mai 2024 - 23h30
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O seriado que marcou a infância de tantas gerações voltou…por um breve período. No ano de 2017, a Globo em parceria com o Canal Viva, decidiu trazer de volta "Os Trapalhões", um programa que não só definiu uma era de ouro da comédia na televisão brasileira mas também criou um legado duradouro através de Didi, Dedé, Mussum, e Zacarias. Este quarteto lendário havia conquistado corações com seu humor inigualável e esquetes que misturavam crítica social com entretenimento puro.

Foto: Fotos: Reprodução / Divulgação / Meu Passeio

O desafio era grande: reviver um clássico. O anúncio do remake foi recebido com uma mistura de emoção e ceticismo. A nova formação apresentava Lucas Veloso como Didico, Bruno Gissoni como Dedeco, Mumuzinho como Mussa e Gui Santana como Zaca, com Renato Aragão e Dedé Santana retornando em papéis de mentores.

A série foi lançada primeiramente no Canal Viva em julho e depois na Globo em setembro, prometendo reviver os clássicos esquetes com uma roupagem moderna e politicamente correta.

Contudo, o remake foi um fracasso de público e acabou cancelado na primeira temporada. O que explica o flop?

Porque o novo seriado dos Trapalhões foi cancelado?

Criado por Wilton Franco, "Os Trapalhões" estrearam na TV em 1974 e rapidamente se tornaram um fenômeno nacional. Com personagens icônicos cujas peculiaridades complementavam-se mutuamente, o programa atravessou gerações, sendo exibido até 1995.

Seu formato era uma colagem de esquetes humorísticas, muitas vezes sem uma ligação direta entre elas, mas sempre destacando a química entre seus protagonistas. Além de um sucesso televisivo, o grupo estrelou em vinte e um filmes, alguns dos quais estão entre os maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro.

O remake estreou em 17 de julho de 2017 no Canal Viva e em setembro de 2017 na Globo, aos domingos, por volta das 13h. O elenco também contava com Nego do Borel, no papel de Tião, que foi eternizado por Tião Macalé (1926-1993) e seu bordão "Ih, nojento, tchan!", e Ernani Moraes, que será o Sargento Pincel, papel que era de roberto Guilherme.

A nova série de 2017 não conseguiu capturar a essência que fez dos Trapalhões um sucesso.  Criticada por sua falta de humor original e pela dinâmica forçada entre os novos membros, a série rapidamente perdeu parte de seu público-alvo.

Analistas e fãs apontaram várias razões para o fracasso do programa. A química e o timing natural do elenco original eram difíceis de replicar. Além disso, a tentativa de adaptar o programa ao gosto moderno e às normas de politicamente correto diluiu o tipo de humor que outrora fluía com facilidade entre Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.

A série original operava em um contexto muito diferente, tanto cultural quanto social, e tentar transplantar isso para 2017 sem as nuances adequadas provou ser um erro.

Ao contrário da "Escolinha do Professor Raimundo", que soube modernizar-se mantendo a fidelidade ao espírito do original, o remake dos "Trapalhões" parecia desconexo e sem o mesmo coração.

O remake foi cancelado após sua primeira temporada devido à recepção morna e baixa audiência. Este fim prematuro levou à reflexão sobre o que torna um programa clássico e sobre os desafios de reviver formatos de sucesso do passado em uma nova era.

Trapalhões: um programa que marcou gerações

Apesar do insucesso do remake, o legado dos Trapalhões originais permanece intocado. Eles não apenas moldaram o humor brasileiro como também deixaram uma marca de inclusão e crítica social que ainda ressoa. Em 2019, Renato Aragão capitaneou um musical que homenageava os Trapalhões, mostrando que, embora novas iterações possam falhar, o carinho e a nostalgia pelo original continuam a florescer.

O caso do remake de "Os Trapalhões" serve como um estudo valioso sobre as complexidades de reintroduzir clássicos televisivos a novos públicos. Ele destaca a importância de manter a essência do original enquanto se adapta a novos contextos — um equilíbrio difícil de alcançar.

Enquanto os fãs podem sempre revisitar os episódios clássicos para reacender a magia, as tentativas de renovação devem ser abordadas com cuidado, respeito pelo material fonte e uma compreensão profunda do que fez o original especial.

Foto: Meu Passeio
Foto: Meu Passeio

Didi volta aos palcos: musical "Adorável Trapalhão", uma homenagem a Renato Aragão

Crédito: @motsuki/ Adorável Trapalhão
Crédito: @motsuki/ Adorável Trapalhão
Foto: Meu Passeio

Renato Aragão retorna ao cenário cultural, desta vez sob os holofotes do teatro, com o musical "O Adorável Trapalhão". Esta produção é uma vibrante celebração da vida e obra de Aragão, trazendo uma fusão de nostalgia e admiração para as gerações que cresceram assistindo suas trapalhadas na televisão.

O espetáculo, em cartaz até 26 de maio no Teatro VillaLobos em São Paulo, é uma verdadeira festa do circo e de palhaços que promete emocionar quem tem memórias carinhosas do humorista, além de introduzir sua arte para um novo público. \

Rafael Aragão, não relacionado a Renato, mas um admirador de sua obra, assume o papel principal, enquanto o próprio Renato faz participações especiais, trazendo um toque autêntico e pessoal ao show.

Passeio recomendado para toda a família! Leve o vovô, a vovó e a titia: é um evento imperdível para fãs de todas as idades que desejam reviver os momentos mágicos proporcionados por Renato Aragão e sua icônica trupe. Uma celebração emocionante e um mergulho na história do humor brasileiro. Ingressos aqui.

Foto: Globo/Rafael Campos

Meu Passeio
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