Uma viagem no tempo! Bastidores da história da Branca de Neve e os Sete Anões, o primeiro filme de animação da Disney
Uma das princesas mais queridas da Disney que faz sucesso até hoje, teve seu lançamento em 1937. Sim, ela é um dos clássicos da Casa do Mickey e, talvez, o seu legado.
Estamos falando de Branca de Neve e os Sete Anões, o primeiro filme de animação lançado pela companhia norte-americana de produções cinematográficas.
Por dentro dos bastidores
A história tem como base o livro dos irmãos Grimm, a produção da animação levou mais de quatro anos e cerca de 300 artistas participaram do projeto.
Neste período as animações eram feitas com em torno de 6 a 7 minutos de exibição, com isso foram feitas diversas críticas a ideia do Walt Disney.
Principalmente pela intenção de fazer um filme animado, o que atualmente é comum.
Mas para Walt, ele gostaria de algo além da animação e bom humor, ele gostaria de contar uma história que tenha personagens em situações cômicas e que transmitisse sentimentos reais.
Assim, Walt descobre a receita para o sucesso, que combina design visual, a arte do desenho com a musicalidade.
A música foi um meio importante para as animações do estúdio, especialmente pelos compositores conseguirem se envolver no projeto ao ponto de entender todos os aspectos da história, logo, suas composições expressavam sentimentos que poderiam se conectar com o público.
Agora você consegue imaginar o tamanho da produção e o por quê levou tanto tempo para a estreia do longa-metragem.
Essa combinação que Walt Disney descobriu se tornou mais tarde a chave para o lançamento das demais princesas da Disney, como a Cinderela que estreou 1950, 13 anos após o sucesso da Branca de Neve.
A Disney durante a Segunda Guerra Mundial
Houve um hiato de 13 anos entre a produção de Branca de Neve e Cinderella. Mas qual o motivo que explica isso?
A razão é que, na época, os Estados Unidos estavam participando da Segunda Guerra Mundial, o que levou a Disney a lançar produções com propaganda para o governo local.
Um exemplo de personagem que teve destaque durante esse período foi o Pato Donald, usado em diversas campanhas militares.
Só em 1950, diante dos prejuízos financeiros da empresa, o proprietário Walt Disney decidiu ir contra a corrente e voltar a apostar em um conto de fadas, Cinderella, para tentar voltar a ter sucesso.
A fórmula deu certo e foi esse filme, baseado no conto de Charles Perrault, que salvou o estúdio da falência. Até hoje, a obra é um dos maiores sucessos de arrecadação da empresa.