Ana Paula Minerato ainda pode ser indiciada pelo MP do Rio por injúria racial

Ana Paula Minerato ainda não pode comemorar o arquivamento da denúncia contra ela em São Paulo. O caso envolvendo um áudio vazado, no qual a influenciadora teria usado o termo racista "mina do cabelo duro" para criticar a cantora Ananda, ganhou um novo capítulo no Rio de Janeiro.

Enquanto o Ministério Público de São Paulo arquivou a denúncia por falta de provas suficientes, o colunista Daniel Nascimento descobriu com exclusividade que a situação no Rio é bem diferente. Ananda, a vítima direta das declarações, registrou um boletim de ocorrência na Cidade da Polícia e anexou ao inquérito todos os áudios e matérias que repercutiram amplamente na época. Agora, o MP do Rio analisa as evidências e pode indiciar Minerato pelo crime de injúria racial a qualquer momento.

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Se isso acontecer, a ex-A Fazenda pode virar ré e se condenada, corre o risco de perder seu status de ré primária, o que complicaria ainda mais sua situação jurídica. O caso do Rio de Janeiro já apresenta um cenário mais robusto do que o arquivado em São Paulo.

Vale lembrar que conforme noticiado pelo Noticias da TV o arquivamento do MP de São Paulo se deu por falta de provas de quem denunciou Minerato, nos documentos que Daniel teve acesso, não foi encontrado em anexo os áudios de Ana Paula Minerato.

O caso do Rio apresenta um cenário bem mais consistente do que o arquivado em São Paulo e reacende discussões sobre o combate a crimes de injúria racial no país. Não é novidade para ninguém que a Justiça do Rio já aplicou penas severas em casos semelhantes. A socialite Day McCatner, por exemplo, foi condenada a mais de oito anos em regime fechado por ofensas racistas direcionadas a Titi, filha do ator Bruno Gagliasso.