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Após demissões por Covid-19, Cirque du Soleil sai de recuperação judicial

24 nov 2020 - 20h52
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O grupo canadense Cirque du Soleil Entertainment Group anunciou nesta terça-feira que saiu da recuperação judicial, após a pandemia de Covid-19 forçar a famosa operadora circense a cancelar seus espetáculos e demitir seus artistas no início do ano. 

Apresentação em Riga, Letônia
15/01/2020
REUTERS/Ints Kalnins
Apresentação em Riga, Letônia 15/01/2020 REUTERS/Ints Kalnins
Foto: Reuters

O circo, que atingiu reconhecimento mundial após surgir de uma trupe de artistas de rua nos anos 1980, cortou cerca de 95% de sua força de trabalho e suspendeu todas as suas apresentações por conta da pandemia. 

Após um pedido de recuperação judicial apresentado em junho, o circo pouco depois chegou a um novo acordo de compra com credores segurados pouco depois. 

Um grupo de credores, liderado pelo Catalyst Capital Group, havia feito uma proposta para tomar o controle do grupo circense baseado em Montreal em julho, substituindo um acordo com os acionistas do Cirque du Soleil que incluía financiamento da dívida por meio de um órgão governamental da província canadense de Quebec. 

Como parte do acordo com os credores, o Cirque du Soleil anunciou que iria acrescentar o ex-CEO da MGM Resorts MGM.N Jim Murren e Gabriel de Alba, um dos sócios do Catalyst Capital Group, ao seu conselho. 

Daniel Lamarre continua como o presidente do grupo e a empresa irá manter sua sede em Montreal.

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