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Após diversas denúncias, Nego Di é investigado por estelionato

Vítimas alegam que não receberam produtos comprados em loja para a qual ele fez propaganda

21 jul 2022 - 19h16
(atualizado às 20h40)
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Nego Di
Nego Di
Foto: SpinOff

O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, está sendo investigado por estelionato após diversas pessoas registrarem denúncias na Polícia Civil afirmando que não receberam os produtos que compraram na loja que ele anunciava nas redes sociais. A defesa nega envolvimento do influenciador e afirma que ele também foi vítima do estabelecimento comercial (leia abaixo). 

O delegado Rafael Pereira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Canoas, na Região Metropolitana de  Rio Grande do Sul, afirmou ao Terra que é possível que já existam cerca de 200 registros de ocorrências pelo crime. 

"Todos os relatos são bem parecidos. As vítimas afirmam que houve a compra do produto, com pagamento à vista, e que nunca receberam o que foi comprado, tendo inúmeras desculpas há muito tempo como justificativa pela não entrega do produto", relata a autoridade policial. 

No inquérito, segundo o delegado, será apurado se houve envolvimento do artista nas denúncias de estelionato na comercialização de produtos eletrodomésticos e eletrônicos na loja virtual 'Tá Di Zuera'. Nego Di fazia publicidades para a loja nas redes sociais, mas algumas vítimas apontaram que ele seria um dos proprietários.

A Polícia Civil está colhendo os depoimentos e provas dos consumidores que registraram as denúncias. Nego Di e outros possíveis envolvidos devem ser ouvidos nos próximos dias. 

O que diz a defesa

O escritório Fortini & Vocato, que representa Nego Di nesse caso, informou em nota enviada ao Terra que o humorista está colaborando com a investigação e que ele também foi vítima da loja. Confira a íntegra a nota:

"Dilson Alves da Silva Neto, conhecido profissionalmente pelo nome artístico Nego Di, por meio de sua assessoria jurídica, informa que está colaborando com a investigação criminal para a apuração dos fatos, tanto que já colocou à disposição todos os seus bens para a análise e perícia das autoridades policiais.

Esclarece que também foi vítima da situação ocorrida com a loja virtual chamada “Tá di Zuera”, pois não tinha gerenciamento da loja e acreditava nas informações prestadas pelo seu contratante, proprietário da empresa.

Em razão disso, está buscando trazer formas de solução efetiva para todos em seu nome próprio, assumindo o prejuízo em razão da confiança depositada por aqueles que acreditavam na sua pessoa.

Por fim, considerando que não se tem acesso às informações de vendas realizadas, será necessária a realização de um levantamento para a arrecadação dos valores.

Deste modo, solicita-se que os consumidores lesados encaminhem um e-mail com os seus dados pessoais e bancários, nota fiscal e comprovante de pagamento referente a compra realizada na loja virtual “Tá di Zuera”, para o seguinte e-mail: estornosnegodi@gmail.com.

Acredita-se que, com a união e a colaboração de todos, será possível que todas as vítimas, inclusive Dilson Alves da Silva Neto, superem este triste episódio."

Fonte: Redação Terra
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