As cidades da Itália onde ficou mais caro para se viver
O "top 10" do ranking é dominado por municípios do norte
Presença frequente no topo das listas de cidades com melhor qualidade de vida na Itália, Bolzano é também o município com maior aumento no custo para se viver no país.
A lista foi elaborada pela União Nacional dos Consumidores, com base nos dados da inflação de abril divulgados nesta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
Segundo o ranking, Bolzano, a única divisão administrativa da Itália onde a maioria dos habitantes fala outro idioma, o alemão, registrou um aumento de preços anual de 1,8% no mês passado, o que significaria uma despesa extra de 598 euros para cada família ao longo do ano.
A lista é dominada por cidades do norte italiano, como Brescia, com inflação de 1,5% (+440 euros), e Verona, com 1,6% (+421 euros), que completam o pódio — a classificação é feita a partir da projeção de aumento nas despesas das famílias em euros.
As outras sete cidades do "top 10" também ficam na parte setentrional do país: Reggio Emilia (421 euros, +1,5%), Modena (421 euros, +1,5%), Milão (384 euros, +1,3%), Trieste (371 euros, +1,5%), Bolonha (367 euros, +1,3%), Parma (337 euros, +1,2%) e Gênova (324 euros, +1,4%).
A primeira cidade do sul da Itália na lista é Bari, 12ª colocada, com um aumento de 314 euros nas despesas anuais das famílias (+1,5%). Já a líder entre as regiões é Trentino-Alto Ádige, onde fica Bolzano, com crescimento de 425 euros (1,5%).
A última é a Úmbria, no centro da Itália, com alta de 108 euros (0,5%).