“Balé ajudou a ser apresentadora”, diz Sabrina Sato
A apresentadora da Record relembra seus tempos como bailarina e conta como sua desenvoltura ajudou a suportar o confinamento no “Big Brother
É verrrrdade! Sabrina Sato fez uma escalada admirável na arriscada montanha da fama. Admirada pelo seu carisma e beleza, a menina do interior virou símbolo sexual e atualmente tem seu próprio programa de TV. Em entrevista exclusiva ao Terra, a ‘japa’ revela que foi a dança quem despertou nela a vontade de se tornar uma artista.
Nascida em Penápolis, cidade do interior paulista com cerca de 60 mil habitantes, Sabrina mudou-se para São Paulo para dar continuidade aos estudos de balé. Depois, foi para o Rio de Janeiro onde se tornou uma global, integrando o elenco de bailarinas do “Domingão do Faustão”, atuando na novela “Porto dos Milagres” e ficando conhecida nacionalmente na terceira edição do “Big Brother Brasil”.
De volta ao seu Estado natal, Sabrina trabalhou com a turma do “Pânico” na TV e no rádio. No ano passado, deixou seus amigos humoristas para seguir carreira solo como apresentadora na Record. Além, é claro, de sempre fazer bonito no Carnaval. Em 2015, ela saiu na Sapucaí pela escola de samba da Vila Isabel, vestindo uma fantasia de Cisne Negro, em referência à obra “Lago dos Cisnes”.
Terra – Você se lembra onde e com quem começou a dançar?
Sabrina – Comecei pequena. Fazia balé na escola da dona Yvonne Penteado em Penápolis. Foi lá que descobri a dança. Desde então, a dança se tornou uma paixão!
Terra - Ainda na adolescência, se mudou para São Paulo para dar continuidade aos estudos de balé clássico. Como foi a experiência?
Sabrina – Aos 15 anos, eu era professora de balé do baby class. E, no ano seguinte, me mudei pra São Paulo para cursar balé no Stagium. Desde cedo, gostei de tudo relacionado ao universo da dança. Por isso, sempre busquei me aprimorar e contei com o apoio da minha família.
Terra – Você chegou a ingressar na UFRJ no curso de dança. Como era sua rotina de estudos e trabalho nesta época?
Sabrina – Não cheguei a concluir. Cursei até o terceiro ano. A universidade entrou num período de greve longa, que me fez refletir sobre o curso. Na época, eu tinha uma companhia de dança contemporânea com as colegas de faculdade e nos apresentamos em alguns teatros no Rio de Janeiro. Anos depois, decidi cursar Jornalismo em São Paulo.
Terra – Como foi sua trajetória como bailarina do Faustão?
Sabrina – A seleção aconteceu na faculdade. Uma amiga e eu passamos. Tinha muito ensaio e disciplina.
Terra – Confinada no “Big Brother”, você sentia falta da rotina de ensaios e exercícios?
Sabrina – Enquanto eu estava lá, não me preocupei muito com os exercícios. Era como se eu estivesse de férias (risos). Mas, aproveitava todas as festas para dançar. Gosto de todos os tipos de música. Em uma das provas, que era de dança, ganhamos porque ficamos 16 horas dançando sem parar.
Terra – Depois que entrou no elenco do “Pânico”, você passou a atuar como repórter e apresentadora. Sente falta de dançar profissionalmente?
Sabrina – Aproveitei muito minha fase de bailarina. Agora estou mais focada no meu programa. São épocas diferentes que guardo um carinho enorme. Acredito que ser bailarina contribui muito na minha expressão corporal. Vou começar aulas de Ballet Fitness que é uma forma de conciliar a dança e os exercícios. Mas, não parei. No ano passado, gravei o clipe da música “Deusas do Amor”, da Ivete Sangalo e da Claudia Leitte, no qual eu danço balé. Também participei do DVD do Alexandre Pires.
Terra – O que você acha da dança na TV? Como o seu próprio programa tem tratado o tema?
Sabrina – No meu programa temos bailarinos e bailarinas. Deixa o programa mais bonito, mais animado. A dança tem esse efeito nas pessoas. Eu amo aqueles programas em que as pessoas fazem disputas de dança.
Terra – O que a dança significa para você?
Sabrina – Desde que me entendo por gente a dança faz parte da minha vida e foi por meio da dança que me descobri, que me vi como comunicadora. Hoje, realizo um sonho de ser apresentadora, algo que imaginava desde os meus 5 anos, e tenho certeza de que a desenvoltura com o balé me ajudou muito.