Mila Kunis e Madonna usam Barra Flex para modelar corpo
A nova modalidade conhecida no Brasil como Barra Flex queima até 800 calorias por aula
Há pouco mais de dez anos, Andrea Rogers encerrou sua carreira de bailarina nos Estados Unidos para se dedicar à nova profissão de instrutora de Pilates. Mas, foi inevitável que sua paixão pela dança logo a fizesse unir as duas técnicas. Ela criou, então, o Xtend, conhecido também por diversos nomes como Flex Barre, Barre Workout, Barre Body, Barre Addict e, por aqui no Brasil, Barra Flex.
O sucesso do método, que combina exercícios na barra de balé com passos de dança, logo atraiu celebridades como Madonna, Drew Barrymore e Miranda Kerr. Hoje, há aulas da modalidade em escolas da Flórida à Califórnia, chegando a países mais distantes como Austrália, Emirados Árabes, França, Reino Unido e, claro, no vizinho Canadá.
Natalie Portman e Mila Kunis chegaram a incluir o método como preparação para o filme “Cisne Negro” (Fox Searchlight Pictures, 2010). As aulas reúnem exercícios na barra fixa, uso de pesos, exercícios no chão e de dança que queimam, no mínimo, 500 calorias por sessão.
No Brasil, há aulas de Barra Flex no Espaço Vibre, no Rio de Janeiro. Quem comanda as aulas é Luiza Continentino, ex-bailarina da companhia de Deborah Colker. Segundo ela, a ideia surgiu da vontade de oferecer uma aula que junta o prazer de dançar a exercícios que modelam o corpo para que fique longilíneo, forte, flexível e saudável.
Luiza avisa que os exercícios têm sequências de movimentos contínuos e fluidos das técnicas do balé clássico, jazz e da dança contemporânea. “A dinâmica e o foco da aula do Barra Flex atingem um resultado no corpo do aluno mais rápido que o balé”, garante ela, que contabiliza a queima de 600 a 800 calorias em uma aula mais intensa.
Para fazer Barra Flex basta apenas “o desejo de se exercitar e mexer o corpo com prazer”, diz a instrutora. “Apesar de não ter nenhum pré-requisito, a aula pode ir aumentando seu grau de dificuldade e complexidade de acordo com o andamento da turma”, alerta.
“Meu alongamento melhorou muito. Músculos cada vez mais fortes e definidos”, diz Patrícia Siqueira Campos, 40 anos. Simone Daudet, 37 anos, frequenta há um mês as aulas e também já percebe melhoras no corpo, na auto-estima e na flexibilidade. Perguntada sobre o motivo pelo qual escolheu o Barra Flex, ela responde sem hesitar: “por prazer”.
As turmas costumam ser pequenas para que o aluno possa receber acompanhamento mais dedicado do instrutor. ”Este cuidado é necessário para que cada aluno seja orientado em suas respectivas facilidades e dificuldades”, explica Luiza sobre os exercícios propostos na barra que associam música e elementos da dança em “desafios” de coordenação, ritmo e cardiovasculares.