Chega a vez de SP conferir o ritmo eletrizante do Stomp
Marivaldo dos Santos, o único integrante brasileiro do grupo inglês, fala da turnê que vai percorrer o país do Sul ao Nordeste
Depois de fazer o público gaúcho vibrar, o Stomp desembarca para sua temporada em São Paulo. De quarta (15) a domingo (19), o grupo inglês de dança percussiva se apresenta no Teatro Bradesco, localizado no Shopping Bourbon, na zona oeste da capital. O show segue ainda neste mês para o Rio de Janeiro e, em maio, estará em Fortaleza e Natal.
Marivaldo dos Santos é o único integrante brasileiro do grupo. É ele quem conta ao Terra como são os bastidores da extensa turnê com 18 shows no Brasil. O músico nascido em Salvador faz parte do elenco que viaja para apresentações nas Américas, Europa e Ásia. O Stomp também mantém artistas se apresentando na Broadway, em Nova York, e no West End, em Londres.
“Estive em todas as turnês do Stomp no Brasil”, orgulha-se o baiano. Pela quarta vez por aqui, o grupo também agitou plateias em 1997, 2004 e 2010. “Nosso país tem grande influência no show. A caixa de fósforos é uma delas”, exemplifica Santos. Vassouras, barris, jornais e até câmaras de pneus são usados para fazer a dança virar música.
O também compositor e percussionista tem um currículo admirável. Sting, Lauryn Hill, Steve Coleman, Daniela Mercury e Margareth Menezes foram alguns dos artistas que já contaram com a experiência e musicalidade do baiano que é taxativo: “o primeiro elemento do Stomp é o ritmo”.
Segundo ele, os movimentos executados na coreografia fazem a música flutuar dentro de vários sons, criando uma sinfonia. Ou, em outras palavras, é com a dança que a batucada barulhenta vira música. O resultado é um ritmo eletrizante.
“Stomp” é o nome do grupo e também da performance. Santos avisa que o show está cheio de novidades devido à introdução de números com carrinhos de compras, tubos com som de sapo e isqueiros. “Além de muita música, tem humor e personagens”, antecipa.
O elenco do Stomp conta com músicos, sapateadores, atores, dançarinos e, segundo Santos, curiosos da arte. “Cada um desenvolve seu próprio treino”, revela. Em comum, para ser um batuqueiro do Stomp, todos precisam ter ritmo. “O ritmo é o coração de todo o espetáculo”, enfatiza Santos.
Stomp
15, 16, 17 e 19 de abril no Teatro Bradesco, São Paulo
23 a 26 de abril no Teatro Bradesco Rio, Rio de Janeiro
2 de maio no Teatro RioMar Fortaleza, Fortaleza
5 a 7 de maio no Teatro Riachuelo Natal, Natal
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