Saiba mais sobre homens que fazem sucesso dançando

O treino é pesado. Além das aulas de dança, os meninos na Escola do Bolshoi também fazem musculação e têm os cuidados com a saúde supervisionados

Na foto, o russo Pavel Karazian (centro) foi clicado durante uma seleção. O diretor do Bolshoi no Brasil confirma que, por ter menos meninos dançando, há mais oportunidades para eles 

A dança folclórica russa traz a figura masculina como destaque, mas nem por isto o preconceito foi eliminado no país que ficou mundialmente conhecido pela excelência no balé

No Bolshoi, os alunos podem se tornar bailarinos da própria companhia da escola e ganhar experiência para conseguir emprego em qualquer lugar do mundo 

Médico e comunicador, Jairo Bouer diz que o preconceito pode fazer muitos meninos desistirem da carreira. Segundo ele, a pior fase é na infância  

Cena de Don Quixote com bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Na peça, há uma coreografia dançada apenas por homens

Marcos Bragato dançou antes de se tornar professor universitário. Na foto de 1990, ele faz uma posição de balé na academia de Jane Blauth (1937-2012), na rua Cubatão, em São Paulo

Ao ver tantos homens bailarinos circulando pela sua escola, Vera Lafer, do Studio3,  decidiu montar uma companhia com um elenco exclusivamente masculino. Nasceu, então, em São Paulo, a Cia. Sociedade Masculina. Na imagem, cena de espetáculo coreografado por Henrique Rodovalho

Anselmo Zolla foi convidado para ser o diretor artístico da Cia. Sociedade Masculina que mantém suas atividades sem interrupção desde 2004. Para ele, não há diferença entre a dança feita por mulheres e por homens, mas sim na maneira como se difunde o trabalho

Homens podem conseguir emprego em companhias do Brasil ou no exterior em diversas propostas artísticas, do balé clássico à dança contemporânea, incluindo ainda circos e musicais. O campo de trabalho é vasto