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Diretor do Museu Nacional busca apoio do novo governo

Incêndio que destruiu 90% do acervo completa quatro anos nesta quarta-feira (2)

2 jan 2019 - 18h34
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O diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Alexander Kellner, está em Brasília para buscar diálogo com o novo governo e pedir a continuidade das ações para a recuperação do local. Ele participou da posse do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e afirmou que a recepção foi positiva. "O ministro chegou a segurar um botton com os dizeres Museu Vive."

Nesta quarta (2) faz quatro meses desde o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista. O espaço recebeu ajuda do governo federal e, também, de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a reconstrução. Segundo o diretor ainda falta muito a ser feito.

O diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Alexander Kellner, na Quinta da Boa Vista
O diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Alexander Kellner, na Quinta da Boa Vista
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Por estar ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolver pesquisas e ter também função cultural, a instituição está sob os cuidados de três ministérios: da Educação (MEC), da Cultura (MinC) e do MCTI. "O primeiro passo que estamos buscando é justamente o contato com o governo", disse. A prioridade é a manutenção do apoio financeiro do MEC para o escoramento do edifício. "O resgate é a principal tarefa agora e para fazer o resgate é preciso estabilizar o prédio".

Kellner ainda não tem audiências agendadas. Junto ao MinC, ele vai pleitear apoio aos projetos e também recursos. A pasta não liberou nenhum recurso financeiro até o momento para a reconstrução do museu. Junto ao MCTI, a busca é por ajuda para a reconstrução do prédio de laboratórios.

"O Museu Nacional é um bem que transcende tudo. Essa situação negativa que aconteceu com o Museu repercutiu muito mal para o país. Acho que é do interesse de todos a reconstrução do Museu o quanto antes. Recebemos mais de 5 mil cartas e manifestações de instituições de dentro e fora do país lamentando a situação", defende o diretor.

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