Eurovision diz que vocalista do Maneskin não usou cocaína
Organização dá caso polêmico por encerrado
O European Broadcasting Union (EBU) emitiu uma nota nesta segunda-feira (24) em que afirma que a banda Maneskin não usou nenhuma droga ilícita durante a final do Eurovision no último sábado (22).
"Nenhum consumo de drogas ocorreu na Green Room e consideramos a questão encerrada", informou em nota a entidade que organiza o festival. Segundo o comunicado, uma "análise profunda" foi realizada desde que os primeiros comentários nas redes sociais surgiram, ainda no sábado à noite, e que "todas as gravações foram analisadas".
"Um teste antidrogas também foi feito de maneira voluntária pelo vocalista do grupo Maneskin e que retornou com resultado negativo. Ficamos alarmados que especulações imprecisas e que levam a uma notícia falsa obscureceram o espírito e o êxito do evento e atacaram injustamente a banda", diz ainda o comunicado.
O EBU ainda voltou a parabenizar o Maneskin pelo resultado e desejou sucesso para os trabalhos futuros do grupo. "Não vemos a hora de trabalhar com nosso membro italiano, a RAI, para a produção de um espetacular Eurovision Song Contest na Itália no próximo ano", finaliza o texto.
A polêmica sobre o uso de drogas do vocalista do Maneskin começou logo após o anúncio da banda como vencedora da disputa, um título que a Itália não conquistava desde 1990. Nas cenas, Damiano abaixa a cabeça sobre a mesa e internautas começaram a dizer que ele teria cheirado cocaína.
Assim que souberam da acusação, os músicos fizeram uma postagem se dizendo "chocados" e se voluntariando a um teste antidrogas.
Sobre o fato de Damiano se abaixar, eles explicaram que um copo da mesa quebrou e o músico tentou limpar a sujeira - fato que foi confirmado posteriormente pelo EBU. .