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Exposição interativa em Roma celebra 60 anos da Nutella

Mostra poderá ser vista entre 20 de dezembro e 20 de abril

19 dez 2024 - 16h32
(atualizado às 18h44)
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Uma exposição interativa no Museu Maxxi, em Roma, entre os dias 20 de dezembro e 20 de abril de 2025, celebra os 60 anos da Nutella, o popular creme de avelã vendido em todo o mundo e um dos grandes ícones do "Made in Italy".

    Os momentos mais marcantes da história de uma das iguarias italianas mais icônicas da Itália e dos negócios da família Ferrero, que é liderada pela sua terceira geração, poderão ser revividos na mostra "Joyn!", em um espaço que une passado e presente através do trabalho da ilustradora Francesca Gastone.

    A artista italiana utilizou fotografias, materiais de arquivo histórico e contemporâneo, combinando técnicas analógicas e digitais. "Um projeto que retrata estes 60 anos não só através de visitas passivas, mas também por meio da interação", explicou a curadora Chiara Bertini.

    Segundo ela, os visitantes poderão "deixar sua própria contribuição escrita ou criar seu próprio avatar analógico" para colar em uma grande parede. Tudo "enquanto caminhamos pelo mundo, com um grande mapa-múndi que lembra a icônica tampa do frasco".

    Durante a mostra, também foi acionada a "Machine à tartiner", desenhada por Henri Gallot-Lavallée, que espalha Nutella com precisão para "alcançar um único objetivo: a criação da mais bela 'tartine' que você pode sonhar". A máquina é manipulada por Serenella Converti.

    Entre evoluções e grandes colaborações, a mostra apresenta também as diversas edições dos icônicos frascos que se sucederam ao longo do tempo, e depois dá espaço a curiosidades como citações, filmes, representações teatrais, exposições, objetos de design.

    "'Joyn!' é uma experiência interativa que fala a todas as gerações e torna os visitantes protagonistas de uma viagem imersiva, um projeto possível graças à colaboração da Maxxi com a Ferrero", acrescentou Emanuela Bruni, conselheira da Fundação Maxxi.

    A Nutella é datada de 1964, quando a família Ferrero produziu o primeiro pote na fábrica da cidade de Alba. A sua história, contudo, tem raízes ainda mais antigas, no final da Segunda Guerra Mundial, nos anos 1920.

    O objetivo inicial era inventar um lanche barato de chocolate para comer com pão. O fundador da empresa, Pietro Ferrero, alegava que a combinação era perfeita para os trabalhadores que iam à fábrica.

    O creme de chocolate é transformado em avelã devido à grande tradição da gianduia na região do Piemonte, que é a mistura dos dois alimentos.

    Em 1946, quando a Nutella chegou às lojas, ela se chamava Giantuvot e custava de quatro a cinco vezes menos que o chocolate tradicional. Além disso, o produto era vendido a peso e cortado em rodelas para rechear os sanduíches. O creme que conhecemos nos dias de hoje se tornou realidade somente em 1951.

    Quase uma década depois, Michele Ferrero, filho de Pietro, decidiu comercializar o produto em toda a Europa, mas com alterações de ingredientes, rótulo e nome. Em 1964, um ano depois dessa ação, surgiu o primeiro pote de Nutella, união do substantivo noz ou avelã e do sufixo italiano "ella". .

Ansa - Brasil
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