Mais de 280 vilarejos na Itália mostram-se 'vivos' para turismo
Apesar de pequenas, cidades não são 'postais do passado'
A edição 2024 do guia "Borghi da vivere" ("Vilarejos para viver") apresentou mais de 280 ideias de viagem na Itália que fogem por completo dos principais centros atolados de turistas.
As propostas apresentadas se concentram em cidades pequenas ou vilarejos com menos de 15 mil habitantes, situados em montanhas ou campos que não estejam no litoral.
A seleção é certificada pelo Touring Club Italiano, associação centenária que promove o turismo e a cultura de viagem no Belpaese, e que demarca os locais selecionados com uma "bandeira laranja".
"Os centros que verificamos e apoiamos são excelentes, apesar de alguns serem isolados ou muito pequenos, como Bergolo, que tem pouco mais de 50 habitantes, [mas] conseguiram traduzir valores partilhados em exemplos concretos e virtuosos de inovação social, cooperação e economia circular", explica Isabella Andrighetti, coordenadora da iniciativa "bandeira laranja".
A responsável também destaca que os vilarejos "não são postais do passado, mas realidades vivas e dinâmicas, cheias de novas energias graças aos numerosos jovens que decidiram investir no futuro abrindo novos negócios [nesses locais]".
O novo guia do Touring Club Italiano, que também foi publicado em inglês e alemão, sugere visitas sem pressa, onde o turista possa se dar ao prazer de parar nas praças, entrar em clube recreativo, contemplar as vistas arborizadas, ou simplesmente observar a vida passar. E sempre se surpreender com as manifestações de encontro e celebrações populares que cada lugar oferece. .