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Onde está 'Salvator Mundi', o quadro mais caro da história?

Paradeiro da obra de Da Vinci é desconhecido desde leilão

9 abr 2019 - 19h44
(atualizado às 20h17)
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Vendido pelo valor recorde de US$ 450,3 milhões (R$ 1,5 bilhão na cotação da época) em novembro de 2017, o quadro "Salvator Mundi", atribuído a Leonardo da Vinci, estaria desaparecido desde que deixou os salões da casa de leilões Christie's, em Nova York.

Quadro "Salvator Mundi" foi leiloado por mais de US$ 450 milhões
Quadro "Salvator Mundi" foi leiloado por mais de US$ 450 milhões
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Um mês após a histórica venda, o departamento de cultura de Abu Dhabi anunciou que a pintura - que retrata Jesus Cristo com uma bola de vidro na mão - seria exposta em uma filial do Museu do Louvre no emirado, mas uma exposição da obra prevista para setembro passado foi cancelada sem explicações.

Desde o leilão, segundo uma reportagem do jornal The New York Times, não há sinais do paradeiro de "Salvator Mundi". De forma privada, de acordo com o diário, funcionários do Louvre de Abu Dhabi dizem não saber onde está a pintura, mas ninguém comenta o caso abertamente.

O NYT diz que o governo da França ainda espera exibir o quadro em uma exposição "histórica" no Louvre de Paris no fim de 2019, quando se celebra o 500º aniversário da morte de Da Vinci.

"Salvator Mundi" foi adquirido de forma anônima, mas diversas reportagens feitas em 2017 revelaram que o comprador era ligado ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, líder "de facto" do país.

O jornal americano especula que o próprio "MbS" tenha desistido de ceder a obra a Abu Dhabi e decidido ficar com ela, mas outra hipótese é de que o real proprietário tema o escrutínio do público e de especialistas - a atribuição do quadro a Da Vinci não é unânime no mundo da arte.

"É muito injusto privar os amantes da arte e muitas outras pessoas que se sentiram comovidas por essa pintura, uma obra-prima tão extraordinária", disse ao New York Times Dianne Modestini, professora do Instituto de Belas Artes da Universidade de Nova York.

Ansa - Brasil   
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