Os famosos que deixaram Brasil e Itália de luto em 2019
Por Luciana Ribeiro - O ano de 2019 foi marcado, entre outras coisas, por uma profunda tristeza. Nos últimos 12 meses, as mortes de diversas personalidades do Brasil e do mundo comoveram multidões e deixaram amigos, fãs e familiares de luto. Na dramaturgia, na música, na moda, no entretenimento ou no jornalismo, muitas celebridades que marcaram a história vão deixar saudades. Na Itália, logo no início do ano, o país perdeu o imunologista e político italiano Fernando Aiuti, um dos pioneiros na pesquisa sobre o vírus HIV, além do ator Giulio Brogi, intérprete em mais de 30 filmes para o cinema.
Logo em seguida, o ator italiano Pino Caruso faleceu em Roma, aos 84 anos de idade, e o humorista Mario Marenco não resistiu a um período de hospitalização e faleceu aos 85 anos. Entre outros nomes da cultura italiana que vão deixar saudades estão o mestre da sátira e da ironia, o cineasta e dramaturgo italiano Ugo Gregoretti; a atriz Valentina Cortese, considerada uma das últimas divas do cinema italiano; os escritores Andrea Camilleri e Luciano De Crescenzo; e os atores Ilaria Occhini, conhecida como o "rosto doce" da televisão italiana, e Carlo Delle Piane.
Além deles, 2019 foi o ano em que as mortes de Maria Perego, criadora do "Topo Gigio", do cantor Fred Bongusto, e da apresentadora Nadia Toffa abalaram a Itália. O país também se despediu de Giacomo Bulleri, ícone da gastronomia italiana; do figurinista Piero Tosi, vencedor do Oscar honorário em 2013; e da esposa do cantor Peppino di Capri, Giuliana Gagliardi.
No cenário esportivo, o ex-presidente da Roma Giuseppe Ciarrapico e o proprietário do Sassuolo Calcio, Giorgio Squinzi, deixaram o futebol italiano de luto. Já na política, o ex-ministro das Relações Exteriores da Itália Gianni De Michelis (1989 - 1992), expoente do Partido Socialista italiano (PSI), morreu em Veneza. Diversos italianos ainda lamentaram a morte do magistrado Francesco Saverio Borrelli, um dos responsáveis pela histórica Operação Mãos Limpas, e de Stefano Delle Chiaie, fundador do movimento Vanguarda Nacional (AN) e expoente do neofascismo.
Brasil - Das trágicas e inesperadas mortes do apresentador Gugu Liberato, da modelo Caroline Bittencourt, do cantor Gabriel Diniz e do jornalista Ricardo Boechat ao adeus a veteranas como Bibi Ferreira e Beth Carvalho, o meio artístico brasileiro sofreu perdas irreparáveis.
No início de fevereiro, o país chorou a morte de Boechat, aos 66 anos, em um acidente de helicóptero em São Paulo. Já a modelo Caroline Bittencourt morreu, aos 37 anos, em um acidente de barco em Ilhabela, no litoral norte paulista. O falecimento do cantor Gabriel também chocou o país. Ele morreu na queda de um avião em Estância, no Sergipe. O músico estava no auge da carreira, com o hit de sucesso "Jenifer".
O Brasil também se despediu repentinamente da escritora, atriz e apresentadora Fernanda Young, que sofreu uma parada cardíaca depois de uma crise de asma; do ator Caio Junqueira, morto em um trágico acidente de carro; do ator e diretor Jorge Fernando; do cineasta Fábio Barreto; e da atriz Bibi Ferreira.
Além deles, os atores Lúcio Mauro e Rafael Miguel, o deputado Wagner Montes, o jornalista Paulo Henrique Amorim e o crítico de cinema Rubens Ewald Filho faleceram em 2019. Por sua vez, o cenário musical ficou de luto após a partida de Beth Carvalho, considerada a madrinha do samba, com mais de 50 anos de carreira; e de João Gilberto, um dos músicos mais importantes da cultura nacional e um dos ícones da bossa nova.
Outra perda marcante no Brasil foi a morte do apresentador Gugu Liberato, que sofreu um acidente doméstico em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos. Uma multidão se comoveu e foi até a Assembleia Legislativa de São Paulo para prestar a última homenagem a um dos grandes comunicadores do país.