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Sony busca alternativas para exibir o filme 'A Entrevista'

20 dez 2014 - 07h11
(atualizado às 08h20)
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<p>O atores James Franco (esq.) e Seth Rogen (dir.) em premi&egrave;re de &#39;A Entrevista&#39; em Los Angeles no dia 11 de dezembro</p>
O atores James Franco (esq.) e Seth Rogen (dir.) em première de 'A Entrevista' em Los Angeles no dia 11 de dezembro
Foto: Kevin Winter / Getty Images

O executivo-chefe da Sony, Michael Lynton, disse nesta sexta-feira (19) que a companhia procura alternativas para exibir o filme A Entrevista , que foi cancelado após um ataque cibernético contra o sistema dos estúdios e após ameaças de um grupo de hackers.

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Lynton garantiu em uma entrevista à CNN que a companhia tem "um número de opções abertas, que consideramos e que estamos considerando".

"Nosso desejo sempre foi permitir que o público americano pudesse assistir ao filme", assegurou o representante de Sony, que também revelou não ter gostado das palavras do presidente Barack Obama, que considerou um "erro" cancelar a estreia do longa-metragem.

Lynton negou que a companhia tenha "cedido" às ameaças dos piratas cibernéticos e culpou as salas de cinema por terem se recusado a exibir o filme, uma comédia de Seth Rogen e James Franco sobre um complô americano para assassinar o ditador norte-coreano, Kim Jong-un.

"O presidente, a imprensa e o público estão equivocados sobre o que aconteceu realmente", disse Lynton.

A companhia afirmou em comunicado que, depois que os cinemas rejeitaram o filme, "começamos imediatamente a buscar ativamente alternativas que nos permitam estrear o filme em diferentes plataformas".

"Ainda temos esperança que qualquer pessoa que quiser ver o filme possa ter a oportunidade de fazê-lo", acrescentou a Sony.

O canal de televisão CNN cogitou que a plataforma virtual Netflix poderia ser utilizada como uma das formas de distribuição do filme, mas a Sony Pictures não fez comentários sobre essa possibilidade.

No ataque cibernético, cometido no dia 24 de novembro, os hackers roubaram dados pessoais de todos os empregados dos estúdios Sony, assim como o conteúdo de e-mails e cinco filmes inéditos.

O FBI afirmou na sexta-feira que tem "informações suficientes" para concluir que a Coreia do Norte está por trás do ataque contra a Sony Pictures.

Na terça-feira, um grupo chamado Guardians of Peace ("Guardiões da Paz"), que se responsabilizou pelo ataque, emitiu um comunicado alertando que semearia o terror nas salas de cinema que exibissem o filme e comparou seu plano com os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA.

Um dia depois, a Sony anunciou o cancelamento da estreia de A Entrevista , prevista para 25 de dezembro nos EUA, logo depois que as principais salas de cinema do país decidiram retirar o longa-metragem de sua programação natalina.

EFE   
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