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Ator de "Sex Education" é condenado por 26 crimes sexuais: "Ele é um predador"

Alexander Westwood, que apareceu em vários episódios da série da Netflix, foi considerado culpado por múltiplas acusações de abuso, inclusive com menor

11 dez 2024 - 18h28
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Foto: Divulgação/Netflix / Pipoca Moderna

O ator Alexander Westwood, que fez participações em vários episódios de "Sex Education" como um estudante da escola dos protagonistas, foi declarado culpado por 26 crimes sexuais, incluindo estupro de uma adolescente de 16 anos e abuso sexual de outras jovens.

De acordo com relatos de um tribunal no Reino Unido, os crimes ocorreram durante aulas de atuação ministradas por Westwood. O ator negou todas as acusações, alegando que os encontros sexuais foram consensuais.

"Ele é um predador", afirma promotor

Durante o julgamento, o promotor Andrew Wallace descreveu Westwood como um "predador" que usava sua posição de autoridade para abusar de jovens aspirantes a atrizes. "Ele é uma maçã podre", afirmou Wallace, acrescentando que os crimes eram um "estilo de vida".

Wallace alegou que Westwood forçava as adolescentes a encenar cenas de cunho sexual inadequadas, explorando seus sonhos de se tornarem atrizes. "À medida que a fama o atraía, ele conheceu duas adolescentes impressionáveis de 16 anos e usou sua posição reverenciada para abusar delas", disse Wallace, segundo a BBC News.

Abuso durante aulas de atuação

O tribunal ouviu que Westwood discutia com uma das vítimas, que foi estuprada, sobre uma cena de masturbação da série "Bridgerton" como parte de suas aulas. Quando questionado sobre seus métodos, ele teria dito à adolescente: "Faça o que seu professor diz".

Com outra vítima, Westwood teria pedido que ela se despisse para uma cena da mitologia grega. O ator tocou seus seios e região vaginal, de acordo com os depoimentos.

Além das adolescentes, uma mulher adulta também acusou Westwood de agressão sexual. Ela alegou que o ator a imobilizou pelos pulsos e que ela precisou mordê-lo para escapar.

Westwood será sentenciado em 25 de fevereiro no Tribunal de Wolverhampton, na Inglaterra.

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