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Ator mirim da Globo sofre racismo na escola

Ygor Marçal, conhecido por novelas, sofreu ofensas e desabafou sobre o impacto dos ataques

26 nov 2024 - 19h55
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Relatos de agressões verbais

O ator mirim Ygor Marçal, de 11 anos, revelou ter sido vítima de racismo na escola particular onde estuda, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conhecido pelos trabalhos nas novelas da Globo "Salve-se Quem Puder" e "Amor Perfeito", além da série do Futura "Tom - Lab de Chef", Ygor relatou episódios recorrentes de preconceito envolvendo colegas de classe.

Desabafo sobre os ataques

Em entrevista ao jornal Extra, Ygor relatou o impacto das ofensas. "Quando me chamaram de macaco, me senti muito desconfortável, triste. É como se tivesse uma parte de mim saindo. Eu não queria falar com a minha mãe para não acontecer alguma coisa, de ela ir lá, porque eu gostava muito daquela escola. Eu fiquei sem apetite", disse o ator.

Segundo Fernanda Ribeiro, irmã mais velha do jovem artista, um colega já havia chamado Ygor de ladrão e afirmou ter "pretofobia" para justificar sua recusa em jogar bola com ele. Em outro episódio, uma aluna o ofendeu com o termo "macaco" e rejeitou sua ajuda em um evento escolar, dizendo não querer ajuda de "pretinho".

Fernanda revelou que o comportamento do irmão mudou drasticamente após os ataques. "Meu irmão está muito para baixo. Ele se fechou, não queria comer, não queria mais ir para a escola… Inclusive, ele pede muito para minha mãe tirá-lo de lá. É muito triste", afirmou.

Falta de ação da escola

De acordo com a irmã de Ygor, a administração do colégio foi informada sobre as agressões, mas não tomou medidas efetivas. "O pior é que, mesmo o pessoal do colégio sabendo de tudo, ninguém fez nada. A única coisa que fizeram foi chamar todas as crianças e pedir para escreverem o que gostavam nelas mesmas e o que o colégio poderia mudar", criticou Fernanda.

A situação reacende o debate sobre racismo em ambientes escolares e a falta de ações para combater a discriminação.

No começo do ano, a filha de 14 anos da atriz Samara Felippo também sofreu racismo de colegas numa escola de elite de São Paulo. O Colégio Vera Cruz informou que as duas alunas responsáveis pelo ataque foram suspensas e disse que está realizando um debate educacional sobre o combate ao racismo. Mas a atriz achou pouco e foi buscar seus direitos na Justiça.

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