Bienal corre contra o tempo
Sábado, 23 de março de 2002, 13h48
A um dia da abertura (amanhã para convidados, domingo para o público), a 25º Bienal de São Paulo ainda está em ritmo de montagem. Pelos corredores dos três andares do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, encontram-se operários e monitores correndo para deixar tudo pronto o mais rápido possível. Segundo uma das monitoras, esse atraso é comum: “no ano passado teve contêiner entrando junto com os visitantes”, conta. O curador-geral do evento, Alfons Hug, considera “um privilégio trabalhar na Bienal”, e elogiou muito o espaço: “Sempre foi estimulante trabalhar no prédio do Oscar Niemayer. Deve ser mais lindo de todas as Bienais no mundo todo. Essa é praticamente a única Bienal que põe qualquer obra de arte no contexto modernista”. O arquiteto Mário Biselli, que organizou toda a montagem da Bienal, disse que apenas se preocupou em não criar nenhuma estrutura que “competisse ou atrapalhasse” as obras de arte: “Queria gerar espaços generosos para o artista, trabalhar com a neutralidade da natureza que o pavilhão oferece, sem nada que prejudicasse a exposição e sem espaços negativos”.
Redação Terra
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