"Nunca nem imaginei isso", diz Zeca Pagodinho sobre homenagem da Grande Rio
Atual campeã do Rio de Janeiro foi a segunda escola do Grupo Especial a desfilar na Sapucaí, no Rio de Janeiro
A vida de Jessé Gomes da Silva Filho, ou Zeca Pagodinho, foi o tema do desfile da Acadêmicos do Grande Rio, no Rio de Janeiro. Foram sete alegorias e cerca de 3,2 mil componentes para cantar o enredo "Ô Zeca, o pagode onde é que é? Andei descalço, carroça e trem, procurando por Xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar".
O cantor de 64 anos nasceu no Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e começou a frequentar rodas de samba por influência da família. Já morou em vários bairros da Cidade Maravilhosa e, atualmente, mora numa luxuosa cobertura na Barra da Tijuca, mas não abandonou suas origens humildes e possui um sítio e uma escola de música para crianças em Xerém, distrito de Duque de Caxias.
Visivelmente emocionado, Zeca afirmou nunca nem imaginar ter uma homenagem tão bonita como o desfile. "Eu estava no último carro, via todo mundo entrando, vinha aquela lembrança, muito bonito", disse ele em entrevista à Globo após o desfile.
Todos os elementos criados por Leonardo Bora e Gabriel Haddad, carnavalescos da Grande Rio, foram inspirados na vida do sambista. Como a imagem gigante de Cosme e Damião que ele afirmou ter em casa. "Os garotos foram iluminados por Deus", disse.
O sambista desfilou acompanhado da esposa Mônica Silva, com quem mantém a união há mais de 30 anos. Na última alegoria, estavam também alguns amigos como Regina Casé e Paulão Sete Cordas. E até uma chopeira, referenciando os diversos comerciais de cerveja que Zeca protagonizou.