RJ: Bola Preta desfila com Leandra Leal em busca de recorde
O bloco fluminense quer bater o recorde de público do Galo da Madrugada, de Pernambuco, além de alegrar a multidão que se aglomerava logo cedo no Centro do Rio
Marcado por confusões, bloco Cordão da Bola Preta não conseguiu bater recorde de público neste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Público enfrenta tumulto durante passagem no bloco Cordão da Bola Preta, no Rio
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Público discute durante passagem de bloco no Rio de janeiro
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Bloco tentava levar público superior a 2,5 milhões às ruas do Rio
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Jovens discutem durante passagem do bloco Cordão da Bola Preta neste sábado
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Mulher chora durante passagem de bloco no Rio de Janeiro
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Excesso de público provocou transtornos em bloco do Rio
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Mulheres choram e sobem em carro no Rio de Janeiro
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Público tenta sair de tumulto durante passagem de bloco no Rio de Janeiro
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Público tenta sair do meio da confusão durante bloco Cordão da Bola Preta, no Rio
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Homem faz sinal de desaprovação após confusão em bloco do Rio de Janeiro
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Público reclama de organização do bloco Cordão da Bola Preta, no Rio de Janeiro
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Com confusão, bloco não conseguiu bater recorde e se tornar o maior do mundo
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Público vaia organização do Cordão da Bola Preta, no Rio
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Mulher passa mal após confusão em bloco do Rio neste domingo
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Mulher sai carregada durante tumulto em bloco Cordão da Bola Preta, no Rio
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Homem urina na rua durante passagem de bloco no Rio
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Rapazes vestidos de Homem Aranha subiram em uma banca de jornais e de postes de energia elétrica quando os trios elétricos do bloco chegavam perto da Rua da Assembleia, durante passagem do bloco Cordão da Bola Preta, no Rio. O bloco interrompeu o som para pedir que o grupo descesse de onde estava.
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Os foliões vestidos de Homem Aranha não desceram logo no primeiro pedido e tomaram uma enorme vaia dos demais foliões. Só aí que aceitaram descer enquanto o som de vaia continuava
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Atriz Leandra Leal é porta-bandeira do desfile do Cordão da Bola Preta, no centro do Rio de Janeiro
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O bloco mais tradicional da cidade quer alegrar a multidão e bater oficialmente um recorde que ainda pertence ao Galo da Madrugada, de bloco que leva o maior número de foliões às ruas
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Público curte passagem do Cordão da Bola Preta, no centro do Rio de Janeiro
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A expectativa dos organizadores é atrair 2,5 milhões de foliões, um recorde mundial
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Bloco é o único remanescente dos tradicionais cordões carnavalescos do início do século XX
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Leandra Leal cumprimenta mulher durante passagem do Cordão da Bola Preta, no Rio
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Atriz Leandra Leal participa do Cordão da Bola Preta, no Rio de Janeiro
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Desirré Oliveira, grávida de cinco meses, é a rainha de bateria do bloco
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Grupo curte passagem de bloco pelo Rio de Janeiro
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Mulher passa maquiagem em homem no bloco Cordão da Bola Preta, no Rio de Janeiro
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Grupo se fantasia de "Super Mário" no Rio de Janeiro
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Centro do Rio concentra foliões durante passagem do bloco Cordão da Bola Preta
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Homem fantasiado de Branca de Neve curte bloco com amigos
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Mulher sorri para fotógrafo durante passagem do bloco Cordão da Bola Preta, no Rio de Janeiro
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Bloco é o mais tradicional da cidade do Rio de Janeiro
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Criado em 1918, bloco quer bater recorde do Galo da Madrugada, do Recife
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Bloco pretende levar 2,5 milhões de foliões às ruas do Rio de Janeiro
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Grupo de mulheres fantasiadas curte bloco no Rio neste sábado
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Apesar do tumulto, muitas pessoas compareceram ao bloco
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Foliões fazem a festa durante o Cordão da Bola Preta
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Foliões brincam com placa sobre o Facebook
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Pessoas foram ao bloco fantasiadas
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Bloco esperava receber 2,5 milhões de pessoas
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Criado em 1918, bloco quer bater recorde do Galo da Madrugada, do Recife
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Bloco tomou as ruas do Rio de janeiro
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O bloco mais tradicional da cidade tinha dois objetivos: alegrar a multidão e bater oficialmente um recorde que ainda pertence ao Galo da Madrugada
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Folião foi fantasiado de jogador de futebol
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Cordão da Bola Preta, no centro do Rio de Janeiro
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Mulheres fazem a festa durante o bloco
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Desde às 7h os foliões já estavam na Avenida Rio Branco se divertindo
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Para a popularidade do Bola Preta contam vários atributos. O primeiro é a antiguidade. Fundado em 1918, é o primeiro bloco do Rio, o único remanescente dos tradicionais cordões carnavalescos do início do século XX
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Mesmo com placa de banheiros, homens urinam na rua
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mesmo com placa de banheiros, homens urinam na rua
Foto: Mauro Pimentel / Terra
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Quando começou o desfile do Cordão da Bola Preta, no centro do Rio de Janeiro, o bloco mais tradicional da cidade tinha dois objetivos: alegrar a multidão e bater oficialmente um recorde que ainda pertence ao Galo da Madrugada, que também desfilou na manhã deste sábado no Recife - se tornar o maior bloco de carnaval do mundo.
O primeiro resultado certamente o grupo atingiu com uma horda de gente que acordou cedo e desde 7h já estava na Avenida Rio Branco se divertindo. O segundo depende de apurações que só devem ser divulgadas bem depois do desfile. Pelas contas da prefeitura do Rio, ano passado o Bola Preta levou 2,3 milhões de pessoas para as ruas do centro. Foi o suficiente para os membros do bloco se considerarem os maiorais.
Este ano o Guiness, livro dos recordes, enviou representantes para referendar a cifra. A expectativa dos organizadores é atrair 2,5 milhões de foliões, um recorde mundial. "Certamente isso vai acontecer. O Bola é um fenômeno desta cidade", afirma o presidente do bloco, Pedro Marinho, cuja camiseta já estampava os dizeres "maior bloco do mundo".
Para tanta popularidade, contam vários atributos. O primeiro é a antiguidade. Fundado em 1918, o Bola Preta é o primeiro bloco do Rio. É o único remanescente dos tradicionais cordões carnavalescos do início do século XX.
Para completar, tem uma dupla de beldades famosas que causa admiração: as atrizes Leandra Leal e Desirré Oliveira encarnam a porta-bandeira e a rainha de bateria, respectivamente. Esta última, grávida de cinco meses, já pensava até no desfile de 2014. "Não vejo a hora de trazer o meu príncipe Andrei (o nome escolhido para o filho) no meu colo para desfilar ano que vem", diz. Quem também acompanhou o bloco foi a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
O bloco tinha cartazes pedindo que as pessoas se preocupassem que as crianças não fossem vítima de violência. No entanto, o Terra flagrou algumas com pouco mais de 5 anos trabalhando na avenida vendendo cerveja. A ministra disse que esta é uma realidade que ainda existe no País e pediu conscientização e denúncias no telefone 100. "É muito importante que haja engajamento de todos os personagens da sociedade", disse.
Enquanto os integrantes do bloco usavam roupas brancas com bolas pretas, o público em geral ousava nas fantasias - com as cores do bloco ou não. Wandim dos Santos saiu de Campo Grande, na zona oeste da cidade, com 17 amigos. Todos fantasiados de coelhinhas. Uma fantasia divertida e com muito estilo. "Tivemos de comprar tecido, contratar costureira e até grafiteiro para pintar nossa fantasia. Custou cerca de R$ 480, mas vale a pena. Todo mundo se diverte muito e o Bola Preta é de graça", contou.
Toda esta alegria é uma forma também de esquecer o momento difícil por que passa o Bola Preta. O clube tem dívidas que ultrapassam os R$ 2 milhões e corre risco de ser dissolvido num futuro próximo - depende de desfechos de ações judiciais. A sede que ocupa, na Rua da Relação, é um imóvel cedido pelo estado depois que o bloco foi despejado. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Este é o momento para nos descontrairmos. Nossa situação realmente é muito difícil, mas isso não abala o nosso carnaval. Esta multidão aqui está de prova disso. Vestiram preto e branco para vir pular aqui no centro", disse o presidente.
O clube tem apenas 360 associados e precisa se virar em festas para juntar dinheiro. O Carnaval é também um momento de gastos elevados: toda a estrutura para o desfile custa cerca de R$ 180 mil - apenas R$ 50 mil foram repassados pelo governo do Estado e pela prefeitura. "Precisamos que o poder público tenha um pouco de sensibilidade. O Bola Preta é um patrimônio cultural da cidade. Cabe ao Rio de Janeiro cuidar do Bola Preta para que ele não passe por novas humilhações", pediu Marinho, já emocionado com o estandarte do bloco durante o desfile.
O Terra transmite entre os dias 7 e 12 de fevereiro a passagem dos principais trios-elétricos pelos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande de Salvador ao vivo e de graça no Terra via computadores, tablets, smartphones ou televisores conectados. A transmissão será em alta definição (HD) ou qualidade standard - dependendo da disponibilidade de banda do usuário - para todo o Brasil e demais países da América Latina. O portal também transmitirá tradicionais bailes e blocos de rua do Rio de Janeiro. Já no dia dos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo, o público poderá acompanhar todos os detalhes através de narração minuto a minuto e a apuração nota a nota que definirá as campeãs.