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"Dá uma onda", promete vendedor de sacolé de cachaça no Rio

"Chupe com moderação", é o recado na página do Facebook do sacolé

12 fev 2015 - 12h54
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Segundo Luna Paladino, proprietária do Helado Carioca, chegam a ser vendidas 1,2 mil unidades por dia de folia. O sucesso do sacolé fez com que se profissionalizassem e as previsões deste ano são de até 5 mil unidades por dia de Carnaval.
Segundo Luna Paladino, proprietária do Helado Carioca, chegam a ser vendidas 1,2 mil unidades por dia de folia. O sucesso do sacolé fez com que se profissionalizassem e as previsões deste ano são de até 5 mil unidades por dia de Carnaval.
Foto: Divulgação

As temperaturas de quase 40º do Rio de Janeiro, com previsão de continuar assim durante o Carnaval, fazem com que seja quase impossível enfrentar os blocos de rua sem muita água ou alguma bebida alcoólica. Quem reclama da cerveja quente tem uma outra opção para manter o ânimo etílico: os sacolés turbinados com cachaça e vodca que tem se tornado uma alternativa mais tropical  e menos diurética para a folia.

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Os preços são relativamente convidativos, R$ 3 para os de frutas, e R$ 5 para os alcoólicos aditivados com vodcaou cachaça. Os vendedores acompanham a programação dos blocos de rua, e fazem projeções animadoras para as vendas deste ano.

Segundo Luna Paladino, proprietária do Helado Carioca, chegam a ser vendidas 1,2 mil unidades por dia de folia. O sucesso do sacolé fez com que se profissionalizassem e as previsões deste ano são de até 5 mil unidades por dia de Carnaval.

“A vantagem em relação a cerveja é que ele não é tão diurético, não esquenta, é gelado, além dos sabores diferenciados”, conta. Ele se refere a misturas como: Mergulho nas Cagarras (melancia com alecrim) Luau na Pedra do Leme (maracujá com gengibre) e Pedal na Vista Chinesa (açaí com banana).

O proprietário do Chupa Neném, Luciano Barros, concorda, a gente vê tanta campanha para as pessoas não fazerem xixi na rua, e o sacolé é bom por isso, não dá tanta vontade quanto a cerveja, até porque você não consegue beber a mesma quantidade que tomaria de cerveja, conta.
O proprietário do Chupa Neném, Luciano Barros, concorda, a gente vê tanta campanha para as pessoas não fazerem xixi na rua, e o sacolé é bom por isso, não dá tanta vontade quanto a cerveja, até porque você não consegue beber a mesma quantidade que tomaria de cerveja, conta.
Foto: Divulgação

O proprietário do Chupa Neném, Luciano Barros, concorda, “a gente vê tanta campanha para as pessoas não fazerem xixi na rua, e o sacolé é bom por isso, não dá tanta vontade quanto a cerveja, até porque você não consegue beber a mesma quantidade que tomaria de cerveja”, conta.

A boa aceitação da bebida na rua tem possibilitado uma comodidade maior para os clientes. Os vendedores do Helado Carioca, por exemplo, têm aceito outras formas de pagamento além do dinheiro.  “Uma coisa que eu percebo é que a pessoa não quer gastar muito dinheiro, por causa do táxi e tudo mais, por isso temos aceitado cartão de débito, crédito e até cartão alimentação”, conta. 

Chupe com moderação

É o recado na página do Facebook do sacolé Chupa Neném, já avisando que apesar de não ser tão forte como um copo de capinha,  o drink congelado funciona, “dá uma onda”. “Não é como beber um copo de caipirinha, até porque tem uma quantidade menor de cachaça, mas funciona”, promete.

A empresa é familiar, todo mundo em casa ajuda na produção. O Chupa Neném é vendido nos blocos e na quadra da Salgueiro, seu ponto fixo, desde 2012. “No Carnaval vendo uma média de 2 mil sacolés”, conta, dizendo que cada unidade custa R$ 5 em sabores como coco, limão, maracujá e chocolate.

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Fonte: Terra
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