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Gaviões da Fiel nega que fará sátira gay de Bolsonaro no Carnaval

Em nota, a Gaviões da Fiel enfatizou que fará um desfile sem abordagem de temas políticos; samba-enredo fala em 'pátria-mãe hostil' e ressalta que 'vidas negras nos importam'

20 abr 2022 - 08h26
(atualizado às 08h53)
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Gaviões da Fiel é uma das escolas mais tradicionais de São Paulo
Gaviões da Fiel é uma das escolas mais tradicionais de São Paulo
Foto: Paulo Lopes / Futura Press

A Gaviões da Fiel negou que esteja prevendo trazer para seu desfile de Carnaval a representação de um "Bolsonaro gay". Em nota compartilhada via redes sociais, a escola de samba afirmou que a apresentação não terá foco em "questões políticas ou de apoio partidário em geral", chamando de "fake news" as notícias veiculadas na imprensa sobre esse tema.

"Os nossos valores estarão bem representados na pista, quais sejam: democracia, igualdade, sustentabilidade e paz", segue a nota. O texto não cita o presidente da República.

Nesta quarta-feira, 20, o termo "Bolsonaro gay" amanheceu como um dos mais comentados no Twitter. Usuários da rede social repercutem o rumor de que a escola representaria o chefe do Executivo como homossexual em um de seus carros alegóricos. A agremiação chegou, inclusive, a ser criticada pela possibilidade, tanto por apoiadores quanto por críticos do presidente.

Embora a nota tenha negado tratar de "questões políticas", o samba-enredo da Gaviões para este ano traz uma mensagem politizada sobre os problemas sociais do País. Um trecho diz que "a cega justiça enxerga o negro como réu" e faz críticas ao "fascismo do asfalto". A canção, no entanto, não menciona o presidente Bolsonaro ou qualquer outro nome da política nacional.

Estadão
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