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'Jogou o voto do cidadão no lixo': Anitta rebate vereador que tentou proibir seu show em Curitiba

Proposta de Guilherme Kilter até de aliados, que defenderam o potencial econômico do evento para a cidade

16 fev 2025 - 09h37
(atualizado às 09h39)
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Anitta e Guilherme Kilter
Anitta e Guilherme Kilter
Foto: @instagram | Reprodução

Anitta, de 31 anos, realizou um show no sábado, 15, em Curitiba (PR). Antes de subir ao palco, a cantora comentou sobre a tentativa do vereador Guilherme Kilter (Novo), autoproclamado o mais jovem eleito do município, de proibir a realização do evento.

"Só acho que, na política, há muitas coisas sérias a serem resolvidas, muitos problemas importantes para cuidar. Perder tempo com uma coisa dessas é jogar o voto do cidadão no lixo, né? Em vez de se preocupar com algo que a população realmente precisa, fica aí se preocupando com uma bobagem dessas. Ninguém é obrigado a reconhecer nada meu, mas, na política, é importante usar bem o tempo de trabalho", disse Anitta, em coletiva de imprensa realizada nos bastidores dos Ensaios da Anitta.

Anteriormente, nas redes sociais, a cantora já havia se pronunciado brevemente sobre o assunto. Ela usou um tom irônico para comentar uma postagem a respeito. "Tanto problema sério, e o cara perdendo tempo com isso. Obrigado, querido", escreveu.

Em sua proposta, apresentada na Câmara Municipal de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo) afirmou que 'Anitta subverte os valores da sociedade e que suas músicas estariam em desacordo com os princípios da família tradicional brasileira".

O texto do vereador foi alvo de críticas por parte de aliados e opositores. Muitos defenderam a liberdade de expressão, destacando que o evento era para maiores de 18 anos, realizado em um espaço fechado e que trazia benefícios econômicos à cidade.

O 1º vice-presidente da Câmara, Leonidas Dias (PODE), afirmou que se trata de um evento privado e que, por isso, a participação é opcional. Camilla Gonda (PSB), por sua vez, criticou a iniciativa de Kilter, classificando-a como irrelevante para os cidadãos.

“Mil contratações diretas, quatro mil indiretas, mais de 50 empresas locais contratadas, todas gerando ISS, ICMS e outros impostos. É geração de renda, é geração de emprego e é sobre liberdade de expressão”, afirmou Camilla Gonda, no plenário.

Em meio a repercussão da proposta, Guilherme Kilter retirou a moção da pauta, mas reafirmou que pretende protocolar uma nova manifestação contra a cantora de funk. "Quero manifestar meu total repúdio e desprezo [à Anitta]", disse ele, enfatizando que considera o comportamento da cantora 'uma afronta para os valores tradicionais'.

Fonte: Redação Terra
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