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Justiça determina escolta a carros alegóricos um dia após acidente de menina

Raquel Antunes perdeu uma perna ao ser atingida por carro alegórico na última quarta-feira; medida foi pedida pelo Ministério Público

22 abr 2022 - 10h16
(atualizado às 11h31)
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Policiais próximos ao carro alegórico envolvido no acidente; a menina teve uma parada cardíaca e um traumatismo no tórax
Policiais próximos ao carro alegórico envolvido no acidente; a menina teve uma parada cardíaca e um traumatismo no tórax
Foto: João Gabriel Alves / Estadão

A Justiça do Rio determinou que todas as escolas de samba da cidade façam escolta de seus carros alegóricos no trajeto entre o sambódromo e os barracões, bem como que a Polícia Militar e a Guarda Municipal aumentem seu efetivo em ruas próximas à Marquês da Sapucaí, onde ocorrem os desfiles. A medida foi tomada nesta quinta-feira, 21, um dia após a menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, ser atingida por um carro alegórico. Raquel teve uma perna amputada e seu estado de saúde é considerado grave.

A decisão é do juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio. Ele acolheu um pedido do Ministério Público (MPRJ).

Além da escolta sob responsabilidade das agremiações, no despacho o juiz determinou que a PM coloque viaturas nas ruas Frei Caneca com Senhor do Matosinhos, Aníbal Benévolo, Laura de Araújo, Visconde de Pirassununga e Correia Vasques. A Guarda Municipal do Rio, por sua vez, deverá deslocar pelo menos dois agentes para circulação a pé em cada um dos setores.

Ainda segundo a decisão, o Conselho Tutelar do Centro e os agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social de plantão no Carnaval deverão abordar os familiares das crianças e adolescentes que se encontrem no entorno do sambódromo e dar as devidas orientações. Os agentes também poderão "aplicar a medida de proteção devida" a menores de 18 anos que estiverem desacompanhados.

Estadão
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