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Menina tem perna amputada após acidente com carro alegórico na saída na Sapucaí

Incidente ocorreu na dispersão dos desfiles no sambódromo carioca; menina segue internada no Rio de Janeiro

21 abr 2022 - 11h35
(atualizado às 11h53)
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Policiais próximos ao carro alegórico envolvido no acidente; a menina teve uma parada cardíaca e um traumatismo no tórax
Policiais próximos ao carro alegórico envolvido no acidente; a menina teve uma parada cardíaca e um traumatismo no tórax
Foto: João Gabriel Alves / Estadão

A menina de 11 anos que sofreu um acidente com um carro alegórico na saída do Sambódromo do Rio de Janeiro teve uma das pernas amputada após passar por uma cirurgia durante a madrugada desta quinta-feira, 21, informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Raquel Antunes da Silva permanece internada em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.

Ela sofreu uma parada cardíaca e teve traumatismo no tórax, mas, segundo a tia Rosana Silva, não corre risco de perder a outra perna. "Agora, é só oração e vamos ver se ela sai dessa. Ela não vai perder a outra perna, não. Ela já operou e está estável", disse.

O acidente ocorreu no primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Rio. A menina teria subido no carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora enquanto a mãe observava a passagem de outras agremiações na avenida. Neste instante, o veículo passou em um trecho estreito e as pernas da menina foram prensadas contra um poste. 

A entrada dos desfiles da Série Ouro do Carnaval 2022 precisou ser adiada por cerca de uma hora por causa da perícia da Polícia Civil. Durante esse intervalo, a via ficou interditada. Em 2017, um acidente grave com o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti deixou ao menos 20 feridos na Marquês de Sapucaí.

Apesar do atraso, sete escolas de samba se apresentaram no primeiro dia do carnaval fora de época. Foram elas: Em cima da Hora, Acadêmicos do Cubango, Unidos da Ponte, Unidos do Porto da Pedra, União da Ilha do Governador, Unidos de Bangu e Acadêmicos do Sossego.

A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj) e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) emitiram nota em solidariedade à menina.

Estadão
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