"Nem faço mais contas”, Rainha da Rosas de Ouro promete fantasia com 50 mil cristais legítimos
A fantasia leva 50 mil cristais legítimos Swarovski e foi produzida toda à mão, de forma artesanal e com toda a delicadeza
Há quatro dias do Carnaval, Ana Beatriz Godoi é pura ansiedade. Rainha de bateria da Rosas de Ouro, ela promete uma fantasia luxuosa, colorida e ousada, mas na medida. A grande novidade é que o look contará com duas técnicas de bordado. Uma é o luneville, da alta costura francesa, que aplica pedrarias e pérolas à peça. A outra é a macramê, técnica manual que usa nós para o acabamento do look.
A fantasia leva 50 mil cristais legítimos Swarovski e foi produzida toda à mão, de forma artesanal e com toda a delicadeza para valorizar os detalhes. O ateliê, que leva o nome de Bruno Oliveira, levou um mês para finalizar a peça. Para a rainha, esse é o look mais luxuoso que ela já usou nos seus 22 anos de Carnaval, quatro deles à frente da bateria da Rosas.
“A fantasia é ousada, mas sem exageros. Gosto de desfilar com mais roupa, com looks mais elaborados e com muitos detalhes. Acho que a beleza da rainha e do Carnaval está nisso. Sair com pouca roupa não tem beleza, não vou nessa linha”, diz. “Não faço ideia de quanto já gastei com o Carnaval e com essa fantasia, nem faço mais contas. Carnaval é a minha paixão, então vale tudo”.
Com 22 anos de avenida, Ana Beatriz começou a desfilar na própria Rosas de Ouro como passista. Anos depois foi eleita princesa do Carnaval de São Paulo e não parou mais. Passou por algumas escolas, foi coroada destaque, musa e rainha. Em 2019 assumiu o posto na Rosas de Ouro, em uma volta triunfal. Desde então se dedica às comunidades da Brasilândia e Freguesia do Ó.
“Tudo isso justifica gastos e loucuras (risos), ser rainha é a realização de um sonho. E tenho investido nisso para estar à altura do grande Carnaval que a Rosas vai levar para a avenida. Por isso, busco sempre fazer algo especial e inédito, inovando a cada ano. Ainda quero estrear como rainha no Rio de Janeiro, já tive alguns convites. Quem sabe não consigo conciliar no ano que vem, né?”.