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De bloco em bloco, operários da música tiram lucro da folia

Cada bloco tem suas características e preferências musicais

14 fev 2015 - 11h22
(atualizado às 11h32)
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Cacau (segundo à esquerda) chama a rapaziada para compor as bandas que animam os blocos pelas ruas do Rio de Janeiro
Cacau (segundo à esquerda) chama a rapaziada para compor as bandas que animam os blocos pelas ruas do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Favero / Terra

Carnaval sem música não existe. E vida de músico não é muito fácil. Mas quando chegam os dias de folia, ocorre uma união de ambas as partes. Um resolve o problema do outro para que a festa ocorra como tem que ser. Cacau vive há 45 anos assim. Tanto que é ele que, aos 72 anos, chama a rapaziada para compor as bandas que animam os blocos pelas ruas do Rio de Janeiro.

Músico de experiência invejável, ele é o contato, "o cara". Virou uma referência por conta de sua fama e bom trânsito, não faltam convites. “Nesse ano vou tocar em quatro blocos. Pesado é, mas é a necessidade, porque existem músicos, e os músicos do dia a dia, que eu chamo de operários da música, porque vivem disso e não é fácil”, conta Cacau poucos minutos antes de entrar em cena.

Cacau tira uma graninha boa durante a folia, cerca de R$ 3 mil. Mas explica que isso não é tão comum: “é porque eu já tenho muito tempo de carreira, e o pessoal já me conhece, sabe quem eu sou, mas não é todo mundo que consegue isso”, disse o simpático músico.

Ninho dos Cobras do Arsenal da Marinha

Além dos músicos profissionais que pulam de bloco em bloco para faturar um troco, o Carnaval é embalado também por pessoas que encontram um alívio da rígida rotina de um ambiente militar.

É o caso do bloco Ninho dos Cobras do Arsenal da Marinha composto só por militares. “A gente sempre tenta trazer uma leveza, um escape, porque na rotina militar a coisa é rígida, e no Carnaval podemos extravasar”, conta o coordenador do bloco, Marcelo Dias.

Para tocar nos blocos, tem que ter um repertório grande. Cada bloco tem suas características e preferências musicais. Não podem falar as tradicionais marchinhas e até frevos, que blocos como o Embaixadores da Folia, tem resgatado.

“Teve um tempo em que o frevo era algo muito comum no Carnaval Carioca, tinham até concursos de frevo na cidade. Mas isso foi se perdendo ao longo do tempo, e nós tentamos resgatar isso aqui”, diz um dos fundadores do Embaixadores Claudio Cruz.

De qualquer forma, toca de tudo no Carnaval do Rio do Janeiro. Dependendo do bloco, o folião ouve funk, brega, maracatu, rock, sertanejo universitário, Roberto Carlos, e por aí vai: a lista é interminável.

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Fonte: Terra
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