Gabi Melim fala sobre sequelas da paralisia de Bell: 'Ainda tenho um leve desvio'
Cantora compartilhou detalhes de seu tratamento e falou sobre a experiência de curtir o Carnaval de 2025 no Rio
Gabi Melim, aos 30 anos, falou sobre os efeitos da paralisia de Bell, doença que afetou sua expressão facial. Durante o quarto dia do carnaval 2025 no Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira, 4, a cantora revelou que, embora esteja em tratamento há três meses, ainda apresenta uma leve sequela.
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"Eu ainda tô com um leve desvio quando eu sorrio. É algo bem pequeno, bem sutil", disse ela à revista Quem.
A paralisia de Bell provoca fraqueza repentina em um lado do rosto, afetando diretamente a expressão facial. Apesar disso, Gabi tem seguido seu tratamento com fisioterapia e estimulação da área, o que tem mostrado bons resultados. "Estou cada vez melhor", comentou a cantora.
Gabi, que afirmou estar priorizando a saúde, afirmou que não poderia deixar de aproveitar a folia carioca. "Eu vim do samba. Então todos os anos eu tento vir", declarou, enquanto curtia o carnaval na Sapucaí.
Em sua passagem pelo Nosso Camarote, a artista comentou também sobre a possibilidade de se tornar musa de uma escola de samba. "Nunca passou pela minha cabeça, gosto mais de assistir. Mas nunca digo nunca. A gente tem que se jogar nas oportunidades e momentos. Quem sabe um dia", concluiu.
O que é a doença?
Segundo o Instituto Nacional de Neurologia e Doenças Neurológicas (NINDS), a paralisia de Bell é uma condição neurológica caracterizada pela fraqueza ou paralisia súbita de um dos lados do rosto, geralmente sem causa aparente. A paralisia afeta os músculos faciais, dificultando expressões como sorrir, fechar os olhos ou levantar a sobrancelha de um lado da face. Ela ocorre devido à inflamação do nervo facial, responsável por controlar esses músculos. Embora os sintomas apareçam repentinamente, a maioria dos casos se resolve espontaneamente, embora o tratamento possa acelerar a recuperação e aliviar os sintomas.
A causa exata da paralisia de Bell não é completamente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma infecção viral, especialmente por vírus que afetam os nervos, como o herpes simples, que pode causar o herpes labial, explica o portal. Outros fatores, como infecções respiratórias, diabetes, estresse ou uma predisposição genética, também podem aumentar o risco de desenvolver a condição.
Como a paralisia de Bell está frequentemente associada a infecções virais, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da doença:
- Manter o sistema imunológico saudável: Uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e a gestão do estresse ajudam a manter o corpo em bom estado, o que pode reduzir o risco de infecções.
- Evitar infecções virais: Como a paralisia pode ser desencadeada por infecções, práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar o contato com pessoas doentes, podem ajudar a prevenir vírus que possam desencadear a condição.
- Vacinação: Embora não haja uma vacina específica para a paralisia de Bell, vacinas contra doenças virais, como a gripe e herpes zóster, podem reduzir a possibilidade de complicações virais.
O tratamento para a paralisia de Bell geralmente envolve:
- Medicamentos: O uso de corticosteroides, como a prednisona, pode ser prescrito para reduzir a inflamação do nervo facial e acelerar a recuperação. Antivirais podem ser recomendados se houver suspeita de infecção viral.
- Fisioterapia: Exercícios faciais e estimulação do nervo podem ajudar a recuperar a função muscular e melhorar a expressão facial. A fisioterapia pode ser recomendada por um profissional da saúde.
- Analgésicos: Para aliviar qualquer dor associada, analgésicos de venda livre podem ser indicados.