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Homenageado, Zico leva jogadores sem samba no pé à Sapucaí

4 mar 2014 - 02h47
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<p>Zico foi homenageado pela Imperatriz</p>
Zico foi homenageado pela Imperatriz
Foto: AFP

Concentração da Imperatriz Leopoldinense na Marquês de Sapucaí, no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Roberto Rivellino, meio que sem jeito, ajeita o terno branco e ensaia alguns passos desajeitados. "Só o Zico mesmo para me fazer vir até aqui", disse ao Terra.

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Tema do samba enredo da quarta escola a desfilar na noite desta segunda-feira, quando o Galinho de Quintino completa 61 anos de idade, Zico trouxe à avenida uma legião de ex-jogadores de futebol, alguns contemporâneos de sua época, outros que viram ele nascer para o futebol, como o próprio Rivellino. Em comum o fato de estarem desfilando pela primeira vez na vida.

"Eu já fui em camarote, mas na avenida vai ser a primeira vez. Eu brinco, mas não sei samba, não", confessou Rivellino, ídolo do Corinthians e do Fluminense, um dos grandes rivais do Flamengo. "Foi um jogador diferenciado, eu vi o Zico crescer para o futebol e gostaria de ter jogado mais contra ele", afirmou ainda Rivellino, tricampeão com a Seleção Brasileira no México, em 1970, e que viu o futebol do homenageado da noite nascer para o mundo dois anos depois de chegar ao Flu, em 1976.

Companheiro de Zico no histórico time do Flamengo campeão da Libertadores e do mundo em 1981, o ex-goleiro Raul Plasmann foi outro que nunca tinha tido a experiência de vivenciar ao vivo e a cores um desfile na Marquês de Sapucaí. "Ele conseguiu resgatar todo mundo", disse Plasmann, apontando para outros ex-companheiros de Flamengo, como os laterais Júnior e Leandro.

"É um momento muito especial, de reunir mesmo todo mundo. Definiria o Zico em apenas uma palavra: fantástico", completou o ex-goleiro, que vai sair numa ala em que homenageia, justamente, as duas conquistas mais importantes da história do clube rubro-negro.

Até mesmo quem brilhou nos gramados, principalmente da Europa, também fez questão de aceitar o convite do Galinho de Quintino para a Sapucaí. Deco, que encerrou sua carreira atuando pelo Fluminense, depois de anos atuando pelo Porto, em Portugal, Barcelona, na Espanha, e Chelsea, na Inglaterra, disse que "não pensei duas vezes para estar aqui. Eu era garoto quando vi ele e o Maradona jogando bola. São minhas referências. Sempre fui fã de Carnaval, mas nunca tinha entrado na avenida. Ver de perto me trouxe muita ansiedade em sentir essa energia pela primeira vez".

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Fonte: Terra
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