Mangueira: "estamos descendo para ficar entre as primeiras"
Para o vice-presidente da escola, Aramis Santos, o desfile deste ano tem tudo para ficar entre os melhores
Quarta escola a pisar na Sapucaí no domingo (2), a Mangueira aposta no enredo A festança brasileira cai no samba da Mangueira para conquistar o título. A ideia é levar para a avenida a Festa da Uva no sul ao boi bumba no Pará, mostrando ao público uma das festas e manifestações culturais que, além do Carnaval, arrastam multidões pelo País.
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Para o vice-presidente da escola, Aramis Santos, o desfile deste ano tem tudo para ficar entre os três primeiros e a comunidade, em especial, está muito animada. “Estamos descendo para ficar entre as três primeiras”, afirma.
Aos 81 anos ele é dos responsáveis por colocar a escola na avenida e dia sim, dia também pode ser visto pelo barracão cuidando dos últimos detalhes para o desfile – afinal, haja disposição para organizar os cerca de 4,5 mil componentes divididos em 36 alas da escola.
Hoje veterano no mundo do Carnaval – “tenho amigos em todas as escolas” -, ele entrou no mundo do samba por conta de um tio que sempre desfilava. De tanto frequentar a quadra, na zona norte do Rio, casou com uma moça da Mangueira e daí para frente passou a vida as voltas com a verde-e-rosa. Os dois filhos, quatro netos e dois bisnetos são todos mangueirenses. “Não teve jeito”, sorri.
Ele resume as características necessárias para um bom carnaval: “ um bom conjunto: bom samba, boa bateria, bom casal de mestre-sala e porta-bandeira.” Para ele, no entanto, o que diferencia a escola, é a comunidade. “O chão da Mangueira é forte. Pode perder em harmonia, em fantasia, mas no chão nunca”, diz.