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Ministério Público pede interdição do Sambódromo do Rio

Segundo o MP, local não tem certificação dos bombeiros e não haveria garantia de segurança para os frequentadores

28 fev 2019 - 16h19
(atualizado às 16h27)
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Faltando um dia para o início oficial do carnaval, o Ministério Público do Rio acaba de pedir a interdição do Sambódromo - palco dos desfiles das escolas de samba. A alegação é que não há garantias de segurança para os frequentadores, especialmente no que diz respeito a incêndios. A passarela do samba não tem certificado de aprovação dos Bombeiros.

Na verdade, segundo a 6ª Promotoria de Justiça, o Sambódromo já se encontra interditado preventivamente pelo Corpo de Bombeiros para sediar eventos, ficando sua liberação condicionada a uma autorização especial.

Tradicional lavagem do Sambódromo do Rio de Janeiro é realizada neste domingo (24), com a participação de baianas e velhas guardas das escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso Série A.
Tradicional lavagem do Sambódromo do Rio de Janeiro é realizada neste domingo (24), com a participação de baianas e velhas guardas das escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso Série A.
Foto: ONOFRE VERAS/AGÊNCIA O DIA / Estadão

"Em se tratando de local frequentado pelo grande público deve, obrigatoriamente, observar o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado, que fixa os requisitos exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de segurança contra incêndio e pânico", justifica o MP.

O MP informa que a estrutura apresenta risco à vida e à integridade física de espectadores e integrantes das escolas de samba que passarão por lá a partir desta sexta-feira. Há arquibancadas com vãos na estrutura, buracos e vergalhões expostos.

Além da autorização dos Bombeiros, o MP pede que o Judiciário condicione a liberação do evento também à assinatura de um termo de responsabilidade por parte da Riotur e da Liga das Escolas de Samba (Liesa), gestores do carnaval, assegurando as condições de segurança.

O Corpo de Bombeiros, a Riotur e a Liesa já foram procurados pela reportagem mas ainda não se pronunciaram.

Estadão
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