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Presidente do Cordão do Bola Preta dá esporro em foliões do bloco: ‘Vandalismo’

Pedro Ernesto Marinho fez pequena pausa durante desfile e foi bem enfático sobre regra do bloco

1 mar 2025 - 12h55
(atualizado às 14h46)
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Pedro Ernesto Marinho
Pedro Ernesto Marinho
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente do megabloco Cordão do Bola Preta, Pedro Ernesto Marinho, fez uma pequena interrupção durante o 106º desfile do bloco, neste sábado, 1º. Mais para o fim do circuito, no Centro do Rio de Janeiro, ele foi enfático ao pedir que foliões respeitassem o “portão” de acesso — as cordas que dividem público e equipe. “Quem foi o vândalo que furou a bola do bloco?”, reclamou ele.

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Entre uma marchinha e outra, foliões foram chamados atenção por conta de algumas pessoas que driblaram os cordeiros e invadiram o espaço destinado à equipe, convidados e imprensa. “Respeitem os 106 anos de tradição do Bola Preta! O ‘portão’ do bloco é pra ser respeitado!”, disse Pedro no microfone.

“Quem não tiver com a camisa em preto e branco não é pra ficar no meio! Não é Bola Rosa, é Bola Preta”, reiterou, enfático a respeito da cor da camisa permitida na área reservada.

O presidente do bloco ainda sugeriu a necessidade de rever a estratégia no ano que vem.

Paolla Oliveira, marchinhas e aniversário do Rio

Com a presença de Paolla Oliveira (rainha), Emanuelle Araújo (musa da banda), Leandra Leal (Porta-Estandarte) e mais famosos, o Cordão do Bola Preta celebrou seu 106º desfile no carnaval do Rio de Janeiro. Na manhã deste sábado, apesar do atraso de pouco mais de meia hora, o bloco mais antigo em atividade no Brasil colocou milhares de foliões em sintonia e aqueceu a folia no Centro da cidade.

Partindo por volta de 9h30 da Rua Primeiro de Março, o megabloco deu start no sábado de carnaval reunindo marchinhas clássicas e sucessos da festa momesca. O público, um dos maiores do carnaval de rua do Rio, vibrava com a banda do bloco e as figuras presentes no alto do trio. Mais próximo aos carros, um tumulto controlado só se formava quando a rainha Paolla Oliveira se aproximava das cordas.

Nesse ano, o Cordão do Bola Preta foi às ruas prestando homenagem ao próprio Rio de Janeiro, que celebra 460 anos de história no mesmo dia do desfile, que veio sob o mote “Rio, eu te amo”.

Fonte: Redação Terra
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