Rainha de bateria da Mocidade assume que não sabe sambar e cita críticas: 'Fui apedrejada'
Fabíola de Andrade, mulher do bicheiro Rogério Andrade, ainda deu spoiler da sua fantasia
Fabíola de Andrade vai fazer sua estreia como rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. O posto chegou após convite do marido, o bicheiro Rogério Andrade, presidente de honra da agremiação. Ela relutou, mas acabou aceitando mesmo sem ter o nível de samba que o cargo exige.
Em entrevista ao jornal Extra!, Fabíola abriu o jogo: "Estou me esforçando, fazendo aulas, aprendendo, falta muito, eu sei, mas até o desfile vou melhorar."
“Naquele minidesfile na Cidade do Samba, meu Deus do céu, eu fui apedrejada! Só falaram mal. Mas eu entendi que sempre vai haver isso. Vai ter gente de olho nos meus passos, e não é torcendo, mas esperando um deslize meu. Faz parte, não vou lutar contra isso. O Rogério fica bem chateado. Nunca falou isso pra mim, mas já ouvi ele comentando com pessoas. Eu já passei por tanta coisa ruim na vida, que isso é o de menos”, completou.
A rainha da Mocidade relembrou como surgiu o convite. "Sempre foi meu sonho, eu queria ser a rainha. Mas na primeira vez em que desfilei, o Rogério achou que ainda não era a a hora. Ano passado, mais ou menos no meio do ano, ele me fez a proposta. Mas eu não aceitei de pronto, porque não me sentia preparada. Estava afastada da escola, cuidando de filho, outra vida. Fiquei de pensar. Até que não dava mais tempo e ele pediu uma resposta. Eu tentei argumentar que seria melhor passar 2024 me preparando e só sair em 2025, sair no abre-alas, mas ele insistiu. Então, decidi aceitar o desafio”, relembrou.
O cargo está deixando a mãe de Fabíola animada: "[Minha mãe] Está em êxtase, tudo que sai sobre mim, ela guarda, assiste a tudo, palpita, pergunta. Ela está tão feliz. Acho que nasci predestinada. Sou uma pessoa de fé, se estou ali foi porque Deus quis”, afirmou.