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Ilê Aiyê: a importância do bloco que escolhe a Deusa do Ébano em Salvador

Bloco ganhou documentário sobre sua história de combate ao racismo e intolerância religiosa

15 fev 2025 - 03h59
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Em 50 anos de existência bloco Ilê Aiyê escolhe quem será a nova Deusa do Ébano
Em 50 anos de existência bloco Ilê Aiyê escolhe quem será a nova Deusa do Ébano
Foto: Foto:Mateus Pereira/Gov-BA

O carnaval de Salvador não começa sem que a Rainha do Ilê Aiyê seja escolhida. Este ano, o Ilê Aiyê – o primeiro bloco afro do Brasil – comemora 50 anos de história. O evento acontecerá no dia 15 de fevereiro, na Senzala do Barro Preto, no bairro do Curuzu. Os ingressos custam a partir de R$ 22. Símbolo de resistência contra o racismo, o Ilê Aiyê contará com apresentações de Rachel Reis e Larissa Luz.

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Este ano, a 44ª Noite da Beleza Negra contará com 15 candidatas concorrendo ao título de Deusa do Ébano. Entre os critérios de avaliação estão desenvoltura na dança afro, carisma e indumentária.

Os ingressos variam de R$ 22,50 a R$ 200. A noite de premiação terá apresentações do grupo de dança Afrobahpo, além da presença de Jeniffer Nascimento, Cris Vianna e das eternas Deusas do Ébano, Dete Lima e Denise Correia. O evento também contará com show da cantora Larissa Luz e a percussão da banda Agdavi do Jejê.

50 ANOS DE HISTÓRIA E RESISTÊNCIA 

Criado em 1º de novembro de 1974, no bairro da Liberdade, em Salvador, o bloco, que leva as cores preto, amarelo, vermelho e branco, teve seus primeiros desfiles com escolta policial. Os primeiros anos foram de muito preconceito, segundo Antonio Carlos dos Santos Vovô, conhecido como o Vovô do Ilê.

O bloco tem forte ligação com o candomblé e as religiões de matriz africana. O bloco teve seus encontros, preparativos, ensaios e desenvolvimento das fantasias sob o comando de Mãe Hilda e do terreiro Ilê Axé Jitolú, na Ladeira do Curuzu, em Salvador.

No período carnavalesco, o Curuzu é palco de um ato cultural-religioso: a bênção para a saída do bloco, que acontece com uma orquestra de percussionistas e o coral negro em uma celebração. Atualmente, o ritual é realizado pela filha de Mãe Hilda, Hildelice Benta dos Santos, a Doné Hildelice.

Após duas décadas de sede no terreiro, o bloco continua com suas raízes no Curuzu. Sua sede, agora, é a  Senzala do Barro Preto, onde são realizadas dezenas de atividades educativas de inclusão e também manutenção do legado do Ilê Aiyê.  Neste ano do cinquentenário, o bloco ganhou um documentário que retrata sua história de resistência e combate ao racismo, intolerância religiosa e empoderamento da comunidade Afro-Brasileira. 

Fonte: Redação Terra
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