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Violência cai 40% no Carnaval de Salvador, diz prefeitura

Dados apresentados pela Prefeitura mostram queda nesses primeiros dois dias de folia, em relação ao ano passado

1 mar 2014 - 13h20
(atualizado às 13h35)
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<p>Imagem mostra pancadaria na folia de Salvador na noite desta sexta-feira (28)</p>
Imagem mostra pancadaria na folia de Salvador na noite desta sexta-feira (28)
Foto: Henrique Oliveira / Terra

Os casos de ocorrências violentas nos dois primeiros dias do Carnaval de Salvador apresentam queda de 40% em relação ao mesmo período de 2013. Os dados foram apresentados na coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (1), pela prefeitura do município.

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A coletiva contou com a presença do superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro, e dos secretários de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, da Ordem Pública, Rosemma Maluf, e da Saúde, José Antônio Rodrigues. 

O secretário da Saúde estima que tal redução se deva à ação organizada dos departamentos municipais, que realizam trabalhos de base para ordenar a folia e coibir excessos. "A queda nos casos de agressões se deve, por exemplo, à criação dos pórticos para entrada nos circuitos, que facilita a repressão da entrada de armas brancas, soqueiras, bebidas em garrafas de vidro", exemplifica Rodrigues. 

Ainda de acordo com o secretário da Saúde, o trabalho da Vigilância Sanitária foi decisivo para a queda de certos tipos de agressões físicas, como as ocorrências de perfurações. "O trabalho de antecipação, identificação e coibição, realizado pelo ordenamento do Carnaval, proibiu por exemplo os espetinhos (de churrasco) no circuito, o que reduziu drasticamente ocorrências deste tipo. Até hoje, só tivemos um caso desta agressão, contra dezenas neste mesmo período do ano passado", afirma.

Outra mudança que, segundo as autoridades, serviu para diminuir a incidência de agressões e atendimentos feitos nos postos municipais de saúde - que caiu em 25% em comparação ao mesmo período do ano passado - foi a retirada dos circuitos de quiosques de coquetéis, que vendiam bebidas artesanais como o tradicional Príncipe Maluco.  

"Este ano não licenciamos nenhuma barraca de bebidas artesanais. mas, em uma ação de fiscalização na Barra, encontramos ambulantes burlando esta medida, vendendo Príncipe Maluco e outras bebidas de forma clandestina, em botijões de água. Hoje, faremos uma ação mais efetiva de fiscalização, com apreensão do material que identificarmos", declara a secretária Rosemma Maluf.

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Fonte: Terra
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