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Com João Gomes e Mestrinho, Bloco do Silva leva forró e piseiro para quem curte folia 'não tradicional' em SP

Evento aconteceu no Memorial da América Latina neste sábado, 15

15 fev 2025 - 22h09
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Silva em apresentação durante bloco em SP
Silva em apresentação durante bloco em SP
Foto: Maria Luiza Valeriano/Terra

O Memorial da América Latina foi tomado por um clima de brasilidade neste sábado, 15, com a sexta edição do Bloco do Silva. O evento trouxe um repertório recheado de sucessos da MPB e clássicos do verão brasileiro. Além de Silva, anfitrião da festa, o público vibrou com apresentações de João Gomes e Mestrinho, que adicionaram um toque nordestino ao evento.  

Diferente dos blocos de rua lotados e espontâneos, o Bloco do Silva reuniu um público tranquilo, que buscava uma folia mais organizada. A adesão às fantasias foi discreta—algumas saias brilhantes, orelhas de gato, mas nada próximo do tradicional Carnaval. Os beijos e interações típicos da festa também foram raros, mas a animação se manteve presente na pista de dança.  

Para muitos, foi a primeira experiência no evento. Álvaro e Geovani, que viajaram mais de uma hora de São Bernardo do Campo para curtir o bloco, destacaram a proposta musical diferenciada. “Acho que esse som não tão carnaval é mais a nossa praia”, comentaram, acrescentando que sentem falta de mais eventos desse tipo.  

Já Aline, fã de Silva e João Gomes, foi movida por um motivo curioso. “Gosto muito do Silva, mas vim fazer inveja no meu pai. Ele gosta muito do João Gomes”, brincou. Para ela, além da música, o Carnaval representa um momento raro de conexão entre as pessoas na cidade. “Aqui em São Paulo, ninguém se cumprimenta, ninguém se gosta, ninguém se olha direito. E o Carnaval é um momento que a gente se permite se olhar um pouquinho”, refletiu.  

A fusão de estilos musicais foi um dos destaques do evento. Na voz do Silva, clássicos do carnaval com toques do MPB.

Mestrinho, que animou o público com um arranjo de xote para “Medo Bobo”, celebrou a recepção calorosa. “Poxa vida, a galera me acolheu com um carinho imenso. Quando eu vi, eu tava pulando, muito eufórico, junto com todo mundo ali. Muita energia no coração, do universo”, disse ao Terra.  

O músico também comentou sobre sua abordagem ao sucesso de Maiara e Maraisa. “Eu acho que música é além de qualquer gênero, né? Quando a música é gostosa, é boa, a gente se adapta ao estilo e traz um pouco da nossa personalidade. Trouxe ela um pouquinho pro forró, praquele chamego, e ficou bem gostoso.”  

João Gomes compartilhou da mesma visão sobre a liberdade musical. “Eu acho que a galera limita muito a gente à época, sendo que a música toca além das estações. A música, quando é feita de coração, ultrapassa isso”, afirmou.

Fonte: Redação Terra
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