Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

'Nunca imaginei que uma caipira, com descendência japonesa, pudesse fazer parte do carnaval', diz Sabrina Sato

Capa da edição de fevereiro da revista Vogue, a apresentadora comemora 20 anos de reinado

31 jan 2024 - 12h22
(atualizado às 12h24)
Compartilhar
Exibir comentários
Sabrina Sato comemora 20 anos de reinado no carnaval
Sabrina Sato comemora 20 anos de reinado no carnaval
Foto: Reprodução Instagram

"Temos aí Sabrina Sato, ex-BBB, estreando no Carnaval paulista como destaque do carro abre-alas", falou a jornalista Renata Ceribelli em transmissão do carnaval, na Rede Globo, há 20 anos. Foi em fevereiro de 2004 que Sabrina deixou todos ansiosos com sua estreia como musa da Gaviões da Fiel. No entanto, a favorita da noite viu a escola de samba ser rebaixada após 13 anos no Grupo Especial. 

Se alguém chamou a apresentadora de pé-frio naquele dia, hoje ela é considerada um dos maiores amuletos do carnaval brasileiro. Em comemoração aos 20 anos de reinado, ela é a capa da edição de fevereiro da revista Vogue.

Em 2010, Sabrina foi alçada ao posto de madrinha de bateria da Gaviões e, apenas em 2018, se tornou a rainha. Já no Rio de Janeiro, a artista foi musa da Acadêmicos do Salgueiro entre 2005 e 2010.

Apesar de ter participado do BBB 3, não foi fácil conseguir uma vaga nas escolas de samba. Até desfilar na Sapucaí, a apresentadora apareceu na quadra, foi a diversos ensaios e demonstrou interesse por muito tempo. Entre 2011 e 2020, ela foi rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel. Dois anos depois, em 2022, foi anunciada sua volta ao posto, que havia sido ocupado por Aline Riscado.

Sabrina é apaixonada pela folia desde a infância. Ela ia para bloquinhos e bailes de Penápolis, cidade no interior de São Paulo onde nasceu e ficou até os 16 anos, e inclusive comemorava seu aniversário com o tema carnaval anualmente.

"Eu sonhava quieta. Antes de desfilar pela primeira vez, nunca imaginei que uma menina do interior como eu, caipira e com descendência japonesa e libanesa, pudesse fazer parte da festa. A verdade é que eu tinha tudo para não ser do carnaval", disse a artista à Vogue.

A apresentadora é uma das famosas mais requisitadas, principalmente nessa época do ano, e se tornou uma referência no carnaval. "Essa noção dela de que tudo é efeméride, todo evento é um acontecimento, seja no ensaio na Vila Isabel, seja na gravação da vinheta de fim de ano da Globo, faz a presença dela ser sempre um show à parte, independente de onde esteja. Não só pelo seu carisma acachapante que é único, mas pelos looks e maquiagens sempre impecáveis e inéditos. Uma performance por inteiro. Em um termo atual, ela sempre entrega”, afirmou Milton Cunha também à Vogue.

Sabrina Sato, Juju Salimeni e mais: as rainhas de bateria das escolas de São Paulo Sabrina Sato, Juju Salimeni e mais: as rainhas de bateria das escolas de São Paulo

A rainha tem uma rotina intensa durante a folia por desfilar em São Paulo e no Rio em todos os carnavais. Apesar de o desafio, ela já disse que não pretende sair de nenhuma das escolas, por ter uma história com cada uma e estarem em seu coração. Com a pandemia, os desfiles de 2022 da Gaviões e da Vila Isabel, inclusive, foram marcados para a mesma data e horário, e Sabrina conseguiu desfilar nos dois lugares, em uma "operação de guerra", que foi um sucesso.

"Ela não precisa fazer esforço para agradar, ela é muito humana, autêntica, olha nos olhos, sabe o nome de todo mundo e não aparece na comunidade só quando começam os compromissos relacionados ao Carnaval. Ela vai no Dia das Crianças, pega jatinho para comer feijoada com a velha-guarda, participa das ações sociais... Ela nem precisava de uma coroa para se consagrar rainha, é o anseio da sua presença pela comunidade que a confirma como realeza do carnaval", declarou Milton.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade