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Cultura e política predominam na 2ª noite de desfiles em SP

Vai-Vai, Império Da Casa Verde e Mocidade Alegre foram os grandes destaques da noite

11 fev 2018 - 09h32
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A segunda noite de desfiles em São Paulo teve Vai-Vai, Império Da Casa Verde e Mocidade Alegre se destacando Pelo Grupo Especial.

A valorização da música brasileira e críticas à atual situação do Brasil bombaram na avenida. X-9 Paulistana, Gaviões da Fiel, Dragões da Real e Unidos de Vila Maria também desfilaram, e ninguém estourou o tempo de 65 minutos separado para escola.

X-9 Paulistana

X-9 Paulistana
X-9 Paulistana
Foto: Reuters

A X-9 Paulistana voltou ao Grupo Especial com a musa fit Juju Salimeni à frente da bateria. A escola foi a primeira a desfilar e adotou um tom bem crítico à política do país. No carro “A Casa da Mãe Joana”, integrantes apareceram vestidos de políticos e juízes cheios de malas, notas de dinheiro nas cuecas e até faixa presidencial.

Para manter o tom de surpresa, um dos carros foi colocado de pé em apenas 30 dias. A obra foi feita pelo carnavalesco Amarildo de Mello.

Juju, pela primeira vez assumindo o posto de rainha de bateria, investiu em uma fantasia para lá de ousada e usou uma roupa minúscula.

Império da Casa Verde

Império de Casa Verde
Império de Casa Verde
Foto: Reuters

O tom político continuou em alta quando a Império da Casa Verde entrou no Anhembi. A escola uniu Revolução Francesa e samba para falar do caos brasileiro. Logo na comissão de frente, um plebeu entrou perdendo a cabeça na guilhotina. No abre-alas, foi a vez do corte francesa ser representada, com festas de luxo. Para encerrar, o último carro teve como tema a festa do povo contra a corrupção e injustiças sociais.

Mocidade Alegre

Mocidade Alegre
Mocidade Alegre
Foto: Reuters

A estrela do samba Alcione foi escolhida para ser homenageada pela Mocidade Alegre. Com o samba-enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer” norteou todo o desfile. A própria cantora presenciou o desfile do início ao fim: ela começou no primeiro carro e depois foi correndo até o último, onde subiu e foi destaque.

Vai-Vai

Vai-Vai
Vai-Vai
Foto: Reuters

A Vai-Vai também homenageou um grande nome da música brasileira: Gilberto Gil. O samba-enredo teve versos criados pelo próprio cantor e ficou bastante envolvente. A escola fez muito bonito e usou a experiência do título de 2015, em que homenageou Elis Regina, para sair da avenida como uma grande favorita ao título.

Os mestres Tadeu e Beto incluiu passagens com o timbau e referências aos Filhos de Gandhi. Estes também foram homenageados no último carro, onde também estavam Gil, sua esposa Flora e seu filho Bem.

Gaviões da Fiel

Gaviões da Fiel
Gaviões da Fiel
Foto: Reuters

A Gaviões da Fiel, com a madrinha Sabrina Sato, escolheu a história de Guarulhos, a segunda mais populosa do Estado de São Paulo, para homenagear. Fábulas e fantasias em preto e dourado bombaram na avenida, em uma referência à “maldição” da chegada de pessoas gananciosas e a busca por riquezas.

Sabrina usou uma fantasia que tinha uma  espinha de peixe e duas estrelas do mar nos seios.

Dragões da Real

A música caipira foi a grande aposta da Dragões da Real. Sérgio Reis e Roberta Miranda apareceram no desfile. O primeiro, interpretou um fazendeiro em meio a camponeses, na comissão de frente. Já Roberta estava em um carro que mostrava a música sertaneja como moderna e “chique”.

Referências de músicas tradicionais deste gênero embalaram o público: “Evidências”, “Romaria”, “Estrada da Vida”, “Ainda ontem chorei de saudade”, “Fio de cabelo”, “Galopeira”, “Rancho Fundo”, e “É o amor”.

Unidos de Vila Maria         

Unidos de Vila Maria encerrou os desfiles do Grupo Especial. A escola fez uma homenagem ao México e aos personagens Chaves e Chapolin. Todos os membros da escola estavam fantasiados do seriado criado por Roberto Bolaños: Chaves, Dona Florinda, Quico, Seu Madruga, professor Girafales e Dona Clotilde.

Outros ícones mexicanos também foram homenageados no desfile, como Frida Kahlo e os mariachis.

A escola deve ser penalizada pela queda da saia da porta-bandeira, Laís, que sambou uma bermuda preta e um pano amarrado à cintura. O casal mestre-sala e porta-bandeira assumiu a frente dos desfiles.

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Fonte: ED
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